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Estado de Minas Or�amento apertado

Infla��o das fam�lias mais pobres atinge 1,74% em mar�o, segundo Ipea

Pesquisa divulgada aponta que, no m�s, as altas nos pre�os dos alimentos foram os principais respons�veis pela infla��o que atinge fam�lias de menor renda


14/04/2022 12:05

Sacolão
(foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press)

Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), divulgada nesta quinta (14/4), aponta que o aumento da infla��o em mar�o afetou todas as classes econ�micas, mas com maior impacto entre as fam�lias de renda mais baixa, que recebem menos do que R$ 1.808,79 por m�s.

Os dados s�o do Indicador Ipea de Infla��o por Faixa de Renda, que variou entre 1,24% para as fam�lias com maior renda, e 1,74% no estrato de renda mais baixa. A infla��o acumulada no ano, desde janeiro, varia ainda entre 2,68% para os mais ricos e 3,4% para as fam�lias de renda muito baixa.

A pesquisa aponta ainda que, em mar�o, os principais respons�veis pelo aumento da infla��o foram "alimentos e bebidas", para as fam�lias de renda muito baixa, e "transportes" para as demais categorias, afetadas principalmente pelo aumento no pre�o dos combust�veis.

Para as fam�lias de renda mais baixa, a press�o inflacion�ria dos alimentos do m�s foi decorrente de alta nos pre�os de alimentos muito consumidos, entre eles: arroz (que subiu 2,7%), feij�o (6,4%), cenoura (31,5%), batata (4,9%), leite (9,3%), ovos (7,1%) e p�o franc�s (3%).

J� a infla��o pressionada pelos transportes para esse segmento foi mais afetada pelo reajuste das tarifas de �nibus urbano (1,3%) e interestadual (3,0%) do que pelo aumento dos combust�veis, dado que o peso deste item no or�amento dessas fam�lias � relativamente pequeno. Em menor intensidade, o grupo "habita��o" tamb�m afetou o segmento, com aumentos de 6,6% no pre�o do g�s e de 1,1% na tarifa de energia el�trica.

Pre�o dos combust�veis e de transporte por aplicativos afetam os mais ricos

Para o grupo mais rico, a alta foi puxada principalmente pelos transportes, repercutindo a alta de 6,7% no pre�o da gasolina, 13,7% no diesel, e 8% nos transportes por aplicativo. A pesquisa do Ipea ressalta ainda que o impacto foi atenuado pela queda de 7,3% no pre�o das passagens a�reas. De forma parecida, a redu��o de 0,69% dos planos de sa�de ajudou a atenuar o impacto do grupo 'sa�de e cuidados pessoais', que estava pressionado pelos reajustes de 1,3% dos medicamentos e de 2,3% dos produtos de higiene pessoal.

Em compara��o com o mesmo per�odo de 2021, enquanto a infla��o do segmento de renda muito baixa passou de 0,71%, em mar�o de 2021, para 1,74%, em mar�o 2022, a taxa apurada na faixa de renda mais alta passou de 1,0% para 1,24% na mesma base de compara��o.

No acumulado dos �ltimos 12 meses, a maior press�o inflacion�ria para as fam�lias de renda mais baixa reside no grupo 'habita��o', impactado pelos reajustes de 28,5% das tarifas de energia el�trica e de 29,6% do g�s de botij�o.

J� as fam�lias de maior renda sentiram maior press�o do grupo 'transportes' refletindo os aumentos dos combust�veis, como gasolina (27,5%), etanol (24,6%), diesel (46,5%) e g�s natural (45,6%), al�m do reajuste de 42,7% do transporte por aplicativo.

As altas dos alimentos em domic�lio, principalmente os reajustes de 55,9% dos tub�rculos, de 8,1% das carnes, de 18,9% de aves e ovos, de 13,5% dos leites e derivados e de 10,8% dos panificados, tamb�m aumentaram a infla��o no per�odo, sobretudo para as camadas de renda mais baixa.


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