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Estado de Minas MINA$ EM FOCO

Mais empregos, menos infla��o e ind�stria renovada, os desafios de 2022

Recupera��o do estado requer tamb�m estrat�gias para reverter depend�ncia da produ��o e exporta��o de itens agr�colas e minerais cotados no exterior


31/12/2021 04:00 - atualizado 31/12/2021 07:47

Exportação de alimentos esbarra em incertezas sobre o crescimento mundial
Com est�mulo, agricultura familiar tem capacidade de promover gera��o de empregos e oferta de alimentos para conter os pre�os (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press - 24/8/21)


A virada de hoje p�e em xeque, para 2022, as simpatias mais tradicionais e concorridas na expectativa de atrair abund�ncia e realiza��es, ap�s quase dois anos de dificuldades talvez pouco imaginadas no Brasil e em Minas Gerais. Pense em, ao menos, tr�s desejos que n�o tragam � mente e aos sentidos o inc�modo pressentimento da dificuldade que ser� alcan��-los, diferentemente de outros momentos da vida do pa�s. Para o estado, o dilema � parecido e nem sequer a for�a da f� nas sementes das rom�s t�o requisitadas no Dia de Reis – 6 de janeiro – trazem alento por um ano que vem menos desafiador.
 
Retomar gera��o firme de empregos e ampliar a oferta interna de alimentos para conter a infla��o elevada s�o duas das principais medidas sobre as quais o estado ter� de se debru�ar. N�o h�, tamb�m, como fugir de estrat�gias para tentar driblar a depend�ncia hist�rica de produtos b�sicos e minerais cotados no mercado internacional.
 
Outra frente de a��o tende a ser o est�mulo � ind�stria com sua capacidade de movimentar uma s�rie de segmentos em cadeia, sobretudo atividades mais qualificadas do ponto de vista dos v�nculos de trabalho e dos rendimentos. Os quatro desafios ser�o decisivos, em 2022, para a recupera��o do estado, na avalia��o dos economistas M�rio Rodarte, professor da UFMG; e Paulo Vieira, professor do Centro Universit�rio Unihorizontes.
 
Basta observar apenas dois dos indicadores do IBGE sobre o comportamento do mercado de trabalho em Minas para verificar a intensidade dos problemas. A rea��o das vagas mostrada nas pesquisas mais recentes, at� setembro e outubro, em grandes cidades, a exemplo de BH, Contagem e Betim, na �rea metropolitana; Uberl�ndia e Uberaba, no Tri�ngulo, � insuficiente para imaginar a necessidade de incluir 1,2 milh�o de pessoas desempregadas.
 
A chamada taxa composta de subutiliza��o da for�a de trabalho, que retrata na pesquisa do IBGE o conjunto de desempregados, pessoas sem ocupa��o devido � insufici�ncia de horas trabalhadas e aquelas que est�o dispon�veis para trabalhar se houvesse oportunidade, se aproxima de 2 milh�es em Minas.
 
M�rio Rodarte lembra que expressiva parcela de 37% desse universo est� representada por gente com posi��o de comando dentro das fam�lias. “Junta-se a isso o desafio de reduzir a infla��o, que aflige as pessoas de uma forma determinante e cruel na qualidade de vida delas”, afirma o professor da UFMG. Uma das medidas crucias que o estado pode adotar, na avalia��o de Rodarte, � incentivar a agricultura familiar, segmento que tem n�vel importante de produtividade, fator s� lembrado no agroneg�cio. A agricultura familiar n�o s� fortalece o emprego como a oferta interna de alimentos, mecanismo necess�rio para conter os pre�os.
 
Os desafios que o estado enfrenta apontados pelo economista Paulo Vieira se aproximam do diagn�stico feito por Rodarte no que se refere � percep��o do est�mulo de que a ind�stria precisa. Mais do que o Brasil, o estado recebe toda a press�o das cota��es no mercado internacional de itens agr�colas e minerais, os quais respondem, tanto na produ��o quanto na exporta��o, por grande parte da sustenta��o do estado.
 
“As d�vidas existentes quanto ao desempenho da China (grande consumidor das commodities mineiras e agr�colas), a recupera��o da economia mundial p�s-pandemia e o comportamento da pr�pria pandemia com as novas variantes provocam extrema volatilidade nos mercados”, destaca Paulo Vieira. A esse desempenho, como ele chama a aten��o, est�o ainda ligadas as receitas estaduais, fundamentais para o equil�brio das contas p�blicas, t�o festejado hoje, a despeito de sua fragilidade, racioc�nio que vale, da mesma forma, para o discurso oficial feito nos gabinetes de Bras�lia.
 
Lembrando essa mesma voca��o industrial do estado, embora dependente de produtos b�sicos, Rodarte destaca que a constru��o civil � um segmentos da ind�stria com poder importante de cria��o de empregos,e , por consequ�ncia, eleva��o do consumo, al�m de atrair investimentos privados. De outro lado, o setor industrial incrementa atividades especializadas da presta��o de servi�os, induzindo empregos de melhor qualidade. Nesse caminho, contudo, a conta dos riscos n�o deixar� por menos em 2022, como alerta o economista Paulo Vieira. E a cobran�a j� come�ou com interroga��es de sobra num ano eleitoral e grau muito baixo de previsibilidade. Que nos socorra um razo�vel crescimento mundial!

Carnes e ovos

A China elevou em 10% a receita das suas importa��es de carne bovina de Minas Gerais entre janeiro e novembro, que somou US$ 480 milh�es. No com�rcio de ovos com o exterior, o estado conquistou novos parceiros: Serra Leoa, Lib�ria, G�mbia e Jap�o. As vendas deste �ltimo produto alcan�aram US$ 1,6 milh�o, acr�scimo de 11% frente ao mesmo per�odo de 2020..

Agroneg�cio

40,8% � a participa��o das exporta��es do caf� – com receita de US$ 3,9 bilh�es – no total dos embarques do agroneg�cio mineiro de janeiro a novembro

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