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Estado de Minas MINA$ EM FOCO

Chuvas na Grande BH adiam esperado al�vio na infla��o dos alimentos

Com efeitos do clima, que reduzem a oferta, a produ��o de hortali�as vai demorar mais tempo para se recuperar e pre�os s� devem ceder ap�s mar�o


18/02/2022 04:00 - atualizado 18/02/2022 07:20

Município de Mário Campos é grande fornecedor de hortaliças a BH
Lavoura de M�rio Campos, na Grande BH: varia��o de pre�os de alimentos in natura foi de 8,44% na segunda semana de fevereiro em BH (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press - 24/8/21)
Sem tr�gua, as chuvas de fevereiro contribuem para manter elevada a infla��o de alimentos b�sicos na mesa do consumidor de Belo Horizonte. Na m�dia dos gastos, o custo de vida deu sinais de recuo neste m�s, mas os pre�os de verduras, legumes e frutas continuam a sofrer oscila��es e bem superiores ao IPCA. Na capital mineira, as despesas com os itens in natura subiram 8,44% nos �ltimos 30 dias terminados na ter�a-feira, ante o per�odo de 16 de dezembro a 15 de janeiro. O aumento superou em mais de 6 vezes e meia o IPCA de 1,25% apurado como segunda pr�via em BH pela Funda��o Ipead, vinculada � UFMG.

Sob o castigo dos temporais que persistem sobre a Regi�o Metropolitana de BH, a produ��o das lavouras levar� mais tempo para se recuperar, assim como vencer as dificuldades do escoamento at� os sacol�es e supermercados. O impacto das altas de pre�os s� deve ser atenuado ap�s mar�o. S�o munic�pios dessa �rea que formam um cintur�o verde essencial na log�stica de fornecimento do atacado e varejo de hortifrutis da capital.

Os reajustes persistem neste m�s para 112 itens cotados no atacado frente a 31 de janeiro. Mais que dobraram os pre�os das quatro variedades de abobrinha comercializadas no entreposto de Contagem.O custo da moranga h�brida de primeira tamb�m dobrou, enquanto pitaya, com reajuste de 86,6%; quiabo extra, 81,9%; p�ssego importado, 76,5%, e tomate italiano extra (73,3%) formam a comiss�o de frente dos produtos mais remarcados.

� preciso tamb�m conferir a tabela das quedas de pre�os, liderada, nesta ordem, por chuchu, piment�o verde extra, batata lisa, berinjela extra e repolho h�brido. S�o 59 itens que ficaram mais baratos neste m�s, mas o melhor � n�o esperar muito dessas baixas. Elas variaram de 5% a, no m�ximo, 50,1% no caso do quilo de chuchu.

No m�s passado, de acordo com a Ceasa, as hortali�as j� haviam encarecido 20%, em m�dia. Para as frutas e ovos, predominaram as quedas de pre�os, com m�dias de 8% e 14%, respectivamente. No entanto, a redu��o das cota��es de ovos costuma ser tempor�ria nesta �poca do ano. Ricardo Martins sugere itens que t�m mostrado pre�os mais atrativos para o consumidor: lim�o-tahiti, banana-nanica, laranja-pera, ma�� nacional, milho verde, uva ni�gara e morango.

Al�m dos alimentos in natura, gasolina comum, o IPTU e as despesas com empregado dom�stico, devido ao reajuste do sal�rio min�mo, pressionam a infla��o de fevereiro em BH, segundo a pesquisa da Funda��o Ipead. Ainda que esteja ocorrendo redu��o de pre�os de hortigranjeiros, o ritmo est� aqu�m do que as fam�lias esperavam. As varia��es sa�ram de 10,25% no fim de janeiro para 9,36% na primeira pr�via do IPCA e, agora, 8,44%.

O IPCA marcou 1,25% nesta segunda pr�via de fevereiro, ante 1,67% em 30 dias at� o come�o do m�s e 2% em janeiro. Para preservar o or�amento, � torcer pelo fim das tempestades e a chegada das chuvas no tempo certo que as lavouras pedem. Os servi�os de meteorologia ainda preveem volume expressivo de �gua tanto na Grande BH quanto em v�rias outras regi�es do estado, com riscos de alagamentos e alta velocidade dos ventos.

Al�m dos movimentos dos pre�os acompanhados pelos institutos de pesquisa, h� a impalp�vel m�o de um ente nada “compreensivo” com o or�amento alheio, o mercado financeiro, com suas profecias autorrealiz�veis. Pela quinta semana, os analistas de bancos e corretoras elevaram as proje��es para a infla��o de 2022, de 5,44% para 5,50%. O relat�rio Focus, do Banco Central, composto dos resultados de pesquisa feita com mais de uma centena de economistas, mostra tamb�m previs�o de mais arrocho monet�rio. Se eles estiverem certos, a taxa b�sica de juros, aquela que remunera os t�tulos do governo e serve de refer�ncia para as opera��es nos bancos e no com�rcio, deve ser de 12,25% ao ano no fim de 2022, ante os atuais 10,75%.

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O comit� Nacional dos Secret�rios de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal alega que determinante para reverter a alta de pre�os da gasolina � a altera��o da pol�tica de equipara��o da Petrobras. Novos cap�tulos da novela s�o esperados. Esta semana, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator de dois projetos sobre combust�veis, incluiu altera��o em seu parecer para igualar forma de cobran�a do imposto estadual sobre a gasolina a do diesel e do biodiesel. Afirma que assim, haver� ganhos de efici�ncia, redu��o de fraudes, desburocratiza��o e simplifica��o.

VIL�O

1,32% - Foi a varia��o de pre�os da gasolina em BH na segunda semana de fevereiro
 

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