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Estado de Minas BLOG DO VICENTE

Alta de 0,58% no IPCA-15 de janeiro � puxada pelos alimentos, segundo IBGE

Maiores altas vieram da cebola (17,09%), das frutas (7,10%) e do caf� mo�do (6,50%). O dado ficou acima do esperado pelo mercado, mas representou desacelera��o


26/01/2022 11:02 - atualizado 26/01/2022 11:28

A elevação da inflação foi impulsionada pela alta de 0,97% no grupo de alimentação e bebidas, que representou quase metade - 0,20 ponto percentual - da variação do IPCA-15 do primeiro mês de 2022
A eleva��o da infla��o foi impulsionada pela alta de 0,97% no grupo de alimenta��o e bebidas, que representou quase metade - 0,20 ponto percentual - da varia��o do IPCA-15 do primeiro m�s de 2022 (foto: Carlos Moura/CB/D.A Press )
O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), conhecido como a pr�via da infla��o oficial, registrou alta de 0,58% em janeiro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) nesta quarta-feira (26/01).

 

O dado ficou acima das estimativas do mercado (em torno de 0,44%), mas representou uma desacelera��o de 0,20 ponto percentual � varia��o do m�s anterior, de 0,78%, nos 30 dias encerrados na primeira quinzena de dezembro, A eleva��o foi impulsionada pela alta de 0,97% no grupo de alimenta��o e bebidas, que representou quase metade — 0,20 ponto percentual — da varia��o do IPCA-15 do primeiro m�s de 2022. A taxa apresentou acelera��o sobre a eleva��o de 0,35% em dezembro.

 

Conforme dados do IBGE, as maiores altas nesse grupamento vieram da cebola (17,09%), das frutas (7,10%), do caf� mo�do (6,50%) e das carnes (1,15%). Por outro lado, houve queda nos pre�os da batata-inglesa (-9,20%), do arroz (-2,99%) e do leite longa vida (-1,70%), cujos pre�os j� haviam recuado no m�s anterior (-6,46%, -2,46% e -3,75%, respectivamente).

 

Enquanto isso,  transportes — grupo que vinha foi um dos vil�es da infla��o em 2021 –, registrou queda de 0,41% na varia��o mensal, que contribuiu em -0,09 ponto percentual no indicador. Foi o �nico dos nove grupos a ter desempenho negativo, ap�s o salto de 2,31% de dezembro. O destaque ficou com as quedas de 1,78% no pre�o da gasolina e de 18,21% no custo das passagens a�reas.

 

Os demais grupos registraram alta. Sa�de e cuidados pessoais teve varia��o de 0,93%; habita��o, de 0,62%, vestu�rio, de 1,48% e artigos de resid�ncia, de 1,40%. Os custos para os itens dos grupos educa��o e comunica��o subiram 0,25% e 1,09%, respectivamente.

 

Nos �ltimos 12 meses encerrados na primeira quinzena de janeiro, a varia��o do IPCA-15 foi de 10,20%, abaixo dos 10,42% observados no mesmo per�odo anterior. Em janeiro de 2021, o indicador registrou alta de 0,78%.

 

Apesar do dado acima das expectativas, o economista-chefe da Necton Investimentos, Andr� Perfeito, manteve a proje��o de alta na taxa b�sica de juros (Selic), atualmente em 9,25% ao ano, para at� 11,75% no fim do ciclo de ajuste monet�rio, iniciado em mar�o de 2021. “Estamos presos numa situa��o dif�cil onde dados econ�micos ainda vem ruim, hoje por exemplo a Funda��o Getulio Vargas (FGV) mostrou que a confian�a do setor de Constru��o recuou, e mesmo, assim a infla��o persiste. A solu��o ser� por parte do Banco Central continuar a elevar os juros. E nos parece, hoje, que outro ajuste de 150 pontos-base seja inevit�vel na pr�xima reuni�o”, afirmou, em comunicado aos investidores.

 

A metodologia para o c�lculo do IPCA-15 tem como base as fam�lias com rendimento de 1 a 40 sal�rios m�nimos e abrange as
regi�es metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, S�o Paulo, Bel�m, Fortaleza, Salvador e Curitiba, al�m de Bras�lia e do munic�pio de Goi�nia.

 

Salvador foi a capital com maior varia��o do IPCA-15 de janeiro, com alta de 1,13% e Bras�lia registrou a menor entre as 11 pesquisadas, de 0,78%.  Seis delas acumulam alta acima de 10% no acumulado em 12 meses: Salvador (11,45%), Recife (10,34%), Fortaleza (10,67%), Goi�nia (10,42%), Curitiba (12,80%) e Porto Alegre (10,71%). As demais ainda possuem infla��o de um d�gito. S�o elas: Bel�m (9,36%), Belo Horizonte (9,64), S�o Paulo (9,77%) e Bras�lia (9,76%).


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