
Ali�s, a Inglaterra, at� hoje � um exemplo inevit�vel para grandes pot�ncias, pela forma como pratica geopol�tica, copiada dos portugueses durante as grandes navega��es, modelo seguido pelos EUA e agora ensaiado pela China.
Colonialismo, neocolonialismo, capitalismo, neocapitalismo e o expansionismo militar e cultural correspondente dos que fazem do mundo um gr�o de areia.
Em hist�ria pol�tica, olhar para tr�s � mais tranquilo do que olhar para frente. A pol�tica mundial se cansou da diplomacia e anda devorada pela vaidade expansionista, e nenhum pa�s l�der parece estar disposto a estabelecer um teto para as ambi��es e as bobagens em curso. A decis�o de n�o decidir, ou resolver decidir errado, n�o � mais um paradoxo da pol�tica exterior pelo mundo, � sua pol�tica.
Julgado nos EUA por tr�fico de drogas e assassinato de opositores, ficou preso quase 20 anos, sendo entregue ao Tribunal Correcional de Paris - onde foi julgado por lavagem de dinheiro do Cartel de Medell�n na Fran�a. Foi devolvido ao Panam�, onde morreu aos 83 anos.
Agora, o Tigre Asi�tico decidiu fazer como a velha Inglaterra e os EUA e partir para a vida exterior, conquistando pa�ses na �frica e namorando a Am�rica Latina.
A dinastia Qing s� aceitava a presen�a constante de b�rbaros - assim como os romanos, essa era a designa��o geral para todos os povos n�o chineses - nas fronteiras do Imp�rio, n�o na capital.
Os poucos estrangeiros admitidos regularmente na corte eram "obrigados a usar roupas chinesas", "a n�o manter correspond�ncia" e "jamais seriam autorizados a retornar a seus pa�ses", como explicou o imperador chin�s em carta ao rei ingl�s.
Foi nessa �poca que a fama de Cant�o correu o mundo, pois era naquele cant�o, hoje Guangzhou, que ocidentais podiam comercializar com os chineses e manter representa��o permanente.
A primeira embaixada que os EUA tiveram em Pequim teve o pr�dio perdido quando os EUA resolveram n�o reconhecer a instaura��o da Rep�blica Popular em 1949. Virou a resid�ncia em Pequim do Dalai Lama na d�cada de 1950, antes de ele se rebelar contra o dom�nio chin�s sobre o Tibete e deixar o pa�s em 1959 e desde ent�o correr o mundo pregando que devemos perdoar, mas n�o esquecer. (Com Henrique Delgado)