(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas COLUNA

'Presid�ncia do engano' trope�a dia ap�s dia, custando caro ao Brasil

Por erros volunt�rios ou n�o, o presidente Jair Bolsonaro vem se equivocando em seguidos epis�dios, o que sacrifica a economia e o os brasileiros


19/06/2021 04:00 - atualizado 19/06/2021 07:38

Do nada, Jair Bolsonaro nos vem com mais uma de suas p�rolas, no aparente intuito de corrigir uma s�ria declara��o de campanha, que ficou na promessa: abrir “a tal caixa-preta” do BNDES. O atual presidente, quando candidato, impressionou muita gente e angariou muitos votos por sua coragem de boca, ao prometer correr atr�s dos corruptos e desbaratar a quadrilha instalada dentro do maior banco de desenvolvimento do pa�s.

Para Bolsonaro, milh�es e bilh�es eram jogados fora no BNDES. No pa�s da ladroagem impune, at� que a acusa��o parecia fazer sentido, mesmo para pessoas esclarecidas. S� um detalhe: o ainda candidato a presidente acusava por acusar, sem prova, sem evid�ncia, sem qualquer investiga��o.

Repetia o que tinha ouvido falar em fofocas de corredor, sobre as malandragens de obras sem p� nem cabe�a financiadas pelo Brasil via BNDES, s� para desviar recursos dos brasileiros para as ditaduras de esquerda dos amigos de Lula.

Passados tr�s anos de governo, Bolsonaro teme ser imprensado na parede sobre as provas do que disse em algum debate na pr�xima campanha eleitoral. S� esse temor de ser flagrado e cobrado explica a extempor�nea confiss�o do presidente: “Eu pensava que era” [uma caixa-preta].

A frase presidencial merece inscri��o como express�o m�xima de seu governo. S�o quatro palavras que resumem tudo num s� conceito: equ�voco. � a presid�ncia do engano. Por erros volunt�rios ou n�o, Bolsonaro vem se equivocando, trope�ando e errando de porta, dia ap�s dia.

Um dia � o BNDES e sua caixa-preta que nunca existiu; noutro dia � Donald Trump, que ser� reeleito e, por isso, podemos hostilizar o tal Joe Biden; ainda ontem, foi o COVID 19, inventado na China especialmente para fazer a humanidade sofrer, embora n�o seja mais do que uma “gripezinha”.

� a sucess�o de “Opa! Me enganei!” mais custosa da hist�ria do Brasil. Se outros presidentes custaram caro ao pa�s, o atual � forte candidato ao caneco.

Ningu�m � capaz de acertar sempre. Nem � humano, pois � do homem s� aprender com seus erros. Mas a Presid�ncia da Rep�blica n�o � uma faculdade, nem o presidente um vestibulando. N�o � o lugar de vir aprender, como tem acontecido com os �ltimos presidentes, quase todos nesse novo ciclo “democr�tico”.

Um presidente-aprendiz � aposta no escuro. Quem n�o � do ramo, quem j� n�o traz na sua bagagem s�lidos e amplos conhecimentos do pa�s, de seus problemas e desafios, de sua complexa hist�ria, de sua posi��o no mundo, de como funcionam suas institui��es e, principalmente, de como fazer para tirar o Brasil do marasmo em que se encontra, motivando as pessoas, liderando com amor e coragem, sendo duro com os mais ricos e capazes quanto mais compreensivo e exemplar com os mais pobres, quem n�o tem, portanto, o m�nimo desses atributos de conhecimento, clarivid�ncia das coisas e senso de futuro, n�o deveria sequer tentar uma legenda para a faixa presidencial.

O Brasil realmente n�o precisa de mais um vestibulando de “problemas brasileiros” na Presid�ncia. A pessoa que venha a liderar os rumos do Brasil n�o pode ter a aud�cia maligna dos corruptos nem o vigor est�pido dos ignorantes.

N�o se trata de esquerda nem direita, por sinal, vazias de significado, nem de encontrar alternativa num suposto centro que se move pra l� e pra c�. O Brasil precisa do candidato do bom senso, que n�o se compra na feira nem se vende como certificado de curso supletivo.

O bom senso � fruto exclusivo da compet�ncia testada em muitas etapas anteriores, de bagagem acumulada por muita rala��o em livros e viagens de estudo, de contato permanente com o imenso Brasil e seu povo, de vis�o de mundo e coragem para mudar de modo radical, mas ponderado.

S� assim evitaremos ouvir o refr�o da ignor�ncia arrependida: eu pensava que era...

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)