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Estado de Minas MARKETING E NEG�CIOS

Empresas precisam fazer mudan�as; esta � uma exig�ncia do novo mercado

Em um per�odo marcado pela pandemia e novos comportamentos, as empresas devem rever o cen�rio, recompor os planos e mudar a forma de relacionamento, para manter e atrair clientes


17/10/2020 06:00

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

O que tem me chamado a aten��o nas empresas � o quanto elas efetivamente est�o aprendendo ou aprenderam com o advento da pandemia do COVID-19.

Muitas foram as organiza��es que fecharam as suas portas, logo no in�cio desse fato hist�rico; outras, por sua vez, foram arrefecendo e sentindo um baque para o qual elas n�o estavam preparadas, e assim, fecharam as suas portas num momento em que poderiam despertar para novas possibilidades. As duas decis�es estrat�gicas s�o controversas.

Fechar a empresa logo no in�cio de um momento ruimpode representar pouca efic�cia de gest�o. Conseguir sustentar a empresa na forte paraliza��o, durante todo o tempo, mas esmorecer no final da batalha tamb�m � motivo de consterna��o.
 
Al�m disso, demonstra falta de energia e de vis�o firme nos objetivos as empresas que conseguiram resistir at� o momento, mas n�o est�o buscando se adaptar e inovar, frente as mudan�as sociais, econ�micas, pol�ticas, ambientais e principalmente mercadol�gicas.

Muitas delas n�o est�o dando qualquer sinal de que v�o se desenvolver ou mesmo gerar pequenas mudan�as para viverem em um cen�rio desigual. 

No meu programa e nas lives de que participo, sempre comento que mesmo os reptilianos passam por processos de mudan�as, no transcorrer do tempo. De per�odos em per�odos eles trocam a camada de queratina para se renovarem diante do ambiente em que est�o vivendo.

As empresas n�o deveriam ir contra as mudan�as naturais e apropriadas. Diversas insistem em manter o mesmo formato do passado, e n�o d�o a devida aten��o ao processo de transforma��o, que deveria fazer parte de suas exist�ncias.

Ao reabrirem as suas portas para funcionamento, v�rias institui��es adotam uma postura id�ntica � do seu passado recente, como se nada tivesse acontecido no mercado. � como se tivessem fechado e num momento m�gico reabriram, sem prestar a aten��o de que o tempo passou. 

O mercado n�o � um filme em que se domina a rela��o com o tempo. Isto s� acontece em produ��es tais como o antigo: “Quando nos conhecemos”, ou “Durante a tormenta”. N�o � poss�vel voltar no tempo e nem permanecer est�vel nele. As realidades mudam e as estrat�gias e t�ticas, principalmente as de marketing devem ser sempre revistas.

Toda mudan�a � sentida primeiramente nos pontos de vendas, sejam presenciais ou digitais, pois � nessa parte da empresa que os clientes d�o a sua resposta mais imediata de satisfa��o ou insatisfa��o. O marketing � um dos componentes mais sens�veis das organiza��es. � atrav�s dele que as empresas sentem a temperatura do mercado em que atuam.

Reabrir ou retornar ao funcionamento normal pode n�o ser a resposta mais eficaz para as empresas. Praticamente nada mudou em muitos setores do mercado. Os bancos, por exemplo, continuam com a ilus�o de que s�o prestadores de favores aos clientes. Os restaurantes permanecem oferecendo um servi�o limitado, as caixas dos supermercados continuam com o olhar frio ao entregarem a maquininha do cart�o.

Diversos a�ougues n�o mostram novas formas para garantir a higiene de seus produtos, com muitos a�ougueiros despreparados para cortar a carne, e muito menos para serem gentis com os clientes.

N�o deveria ser necess�rio citar aqui os servi�os de atendimento telef�nico ou digital das empresas prestadoras de servi�os, mas estas nada aprenderam.

O desafio maior das empresas � o de voltar a atuar dentro desse cen�rio, com novas propostas, apresentando diferencia��es e adequa��es nos produtos e servi�os oferecidos e principalmente com  avan�os no processo de relacionamento com o p�blico-alvo.

Todas as justificativas que ouvi de empres�rios � de que foram pegos de surpresa, que n�o imaginavam tamanho refreamento do mercado, as diversas proibi��es, excesso de normas, limita��es em geral e muito mais. Seria determinante que todos conhecessem os recursos de planejamento do marketing. Alguns conhecem, mas, nem sempre deram a devida aten��o, ou fizeram o melhor investimento nessas atividades.

Empresas de um mesmo segmento fecharam, outras continuaram, algumas cresceram. O marketing n�o deve nunca ser apenas um nome bonito na porta de algum gestor. Ele precisa ser um instrumento a ser praticado profundamente e o tempo todo. 

O olhar para o futuro � uma das fun��es do marketing e independentemente de ser apenas uma pessoa ou um departamento inteiro com esta fun��o. A investiga��o do futuro deve ser determinante e cont�nua, um trabalho primordial. O sucesso de momento embriaga a empresa e d� a seus membros uma vis�o de for�a que em sua grande parte � moment�nea.

Ainda � tempo. � preciso reavaliar com urg�ncia tudo o que est� sendo oferecido aos clientes, e verificar, diretamente com eles, o que precisa ser modificado e o que eles esperam efetivamente da empresa.

As organiza��es, tipo startups, ter�o que rever imediatamente os seus planos de neg�cios e de marketing, para verificar se eles ainda atendem �s expectativas das fatias de mercado que pretendem alcan�ar e dominar. 

As organiza��es que atuam com segmentos, nichos e subnichos de mercado mais bem definidos tamb�m devem buscar mais informa��es, se aproximar urgentemente do seu p�blico e tentar enxergar as suas novas necessidades e caracter�sticas, j� pensando tamb�m sobre como devem ser no futuro.

Para se obter sucesso nesses novos cen�rios � preciso que a vis�o dos gestores seja cada vez mais hol�stica, para transmitir a todos os membros da empresa que a mesma est� sempre em conson�ncia com os novos momentos e que eles fazem parte desse esfor�o.

� preciso abrir a mente e saber conviver positivamente com as incertezas do mercado. � como diz John Dewey: “A busca pela certeza � um convite para a derrota”.    

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