Vamos separar urgentemente experi�ncia de simples per�odo de tempo.
Com experi�ncia vem sabedoria, resultados, jogo de cintura, legado, equil�brio, postura contra a press�o e outros ativos que v�o sendo adquiridos ao longo da vida.
Se o profissional evolui nas hard e nas soft skills tamb�m, n�o tenho medo de dizer que um bom n�mero de anos em determinada empresa ou posi��o geram um ativo completo e capaz de gerar um inestim�vel valor, inclusive intang�vel, para seus desafios futuros.
Por outro lado, uma pessoa que passou a maior parte de sua vida profissional realizando servi�os repetitivos, dando aquela “enganada”, desatrelado do cen�rio geral do seu ramo, nunca teve metas definidas e repetiu um dia ap�s o outro simplesmente pra levar seu sal�rio pra casa, vai sofrer muito. Ali�s, j� deve estar sofrendo.
Gosto muito do seguinte racioc�nio - s�o dez anos de experi�ncia ou um ano repetido dez vezes?
De qualquer forma, essas sele��es malfeitas, que excluem pessoas pela idade, que valorizam carreiras pelo decurso de tempo ou que valorizam apenas trajet�rias passadas sem vincular � real capacidade de operar o futuro, s� sinalizam uma falha estrat�gica, que poderia ser facilmente resolvida por boas pr�ticas de sele��o e triagem; uma abordagem assertiva nas soft skills e um bom feeling, al�m de testes objetivos e subjetivos, n�o quantitativos e sim qualitativos.
Enfim, eliminar conceitos e preconceitos tolos e ter mais objetividade e assertividade na escolha das pessoas pra compor o time � um fator indispens�vel para encarar os desafios desse mundo acelerado e que muda incessantemente.
Experi�ncia de verdade � aquela que constr�i um profissional moderno, em constante evolu��o e focado em resultados no seu ramo, com habilidades psicol�gicas e sociais que s� o tempo podem dar �queles que as entendem.
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