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O design de uma comunidade digital de sucesso para sua empresa (parte 1)

Vamos construir racioc�cio para mostrar como e por que uma empresa hoje em dia pode encontrar em comunidades a alavanca de valor para si e para os clientes


05/08/2022 08:59

comunidade digital
(foto: mohamed hassan/PxHere)


Hoje em dia � muito claro que � fundamental sair do universo de controle para o de colabora��o e co-cria��o.

A cria��o de valor para clientes e para a propria empresa vista de forma individualizada migra para a cria��o de valor para uma coletividade de pessoas aderentes a uma marca, produto ou filosofia.

Com essa s�rie de artigos vamos construir um racioc�cio para que fique claro como e por que uma empresa hoje em dia pode encontrar em comunidades em torno de sua marca, dos servi�os que presta e dos produtos que vende, uma enorme alavanca de valor para si e para os pr�prios clientes.

O conceito de comunidade passa por ser um “lugar” onde pessoas podem se conectar, promovendo intera��es que criam valor para ambas as partes. Simples assim. A principal diferen�a entre as comunidades constru�das h� mil�nios � o acr�scimo da tecnologia digital, que expande enormemente o alcance, a velocidade, a conveni�ncia e a efic�cia dessas intera��es, numa jornada e experi�ncia completamente distintas dos modelos f�sicos.

Esse esfor�o, para se transformar em resultado efetivo, exige uma estrat�gia que usa a tecnologia para conectar pessoas e empresas em um ecossistema interativo, �gil e escal�vel no qual podem ser criadas e trocadas quantidades incr�veis de valor. 

As redes sociais podem fazer esse papel. Bons exemplos s�o as comunidades do Facebook e do Linkedin. No n�cleo duro dos desenvolvedores de software, o GitHub � um bel�ssimo case. Os infoprodutores de sucesso s�o pr�digos em criar comunidades em torno da sua marca e do seu conte�do, usando o WhatsApp e o Telegram, aliados a uma rotina de intera��es induzidas bastante interessante. 

Pessoalmente, sou f� de sa�das simples, usando tecnologias bastante disseminadas e pr�ticas, recheando tudo com bastante iniciativa, conhecimento, agilidade e proatividade. A aten��o extrema ao(s) tipo(s) de p�blico(s) a ser(em) conquistado(s) � fundamental para entregar o que eles querem, da forma como eles querem receber.

Inicialmente, o design de uma comunidade deve conter uma infraestrutura para embasar suas intera��es e estabelecer um arcabou�o transparente e simples com suas condi��es de funcionamento.

O kick off s�o intera��es b�sicas, que est�o no cerne dessa miss�o, constru�das como trocas essenciais de valor. Toda e qualquer  intera��o come�a com uma troca de informa��es que tem valor para os membros. Com o crescimento do n�mero de membros, a comunidade se v� diante da possibilidade de se expandir para al�m da intera��o b�sica. Novos tipos de intera��es podem ser criados, atraindo novos participantes.

Em termos de filosofia, a comunidade deve ser aberta, na medida em que quaisquer restri��es b�sicas para uso e acesso podem existir, como exig�ncias de conformidade com padr�es m�nimos, t�cnicos, legais, comportamentais, ou pagamento de taxas, desde que sejam razo�veis e n�o discriminat�rias, aplicadas uniformemente para todos os potenciais participantes, de forma transparente.

Algns dos ganhos mais not�veis desse tipo de abordagem seriam: 
  • Acesso a informa��es t�cnicas e a know-how.
  • Aprendizado colaborativo.
  • Fus�o de recursos e desenvolvimento de sinergias.
  • Amplia��o de redes pessoais.
  • Cataliza��o de  parcerias.
  • Teste de novas ideias e solu��es inovadoras.
  • Melhoria da base de informa��es e de conhecimento para a tomada de decis�o em novos produtos, servi�os, promo��es, ado��o de t�cnicas.
  • Ciclos de aprendizado mais curtos.
  • Aten��o aumentada para certos temas na agenda mercadol�gica.
� importante levar em conta que, nessa s�rie de benef�cios, � necess�rio que a rede seja bem gerida para realmente proporcionar ganhos aos seus membros.

No pr�ximo artigo vamos trazer as  tags/tipologias da gera��o de valor para os participantes e uma reflex�o sobre o dilema do “ovo e da galinha”, em que um usu�rio, cliente ou qualquer poss�vel defini��o de “membro” s� adere a uma comunidade que ofere�a algum valor mas essa comunidade s� tem valor a oferecer quando consegue a ades�o dessas pessoas.

Nos vemos l�!


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