
Hoje em dia � muito claro que � fundamental sair do universo de controle para o de colabora��o e co-cria��o.
A cria��o de valor para clientes e para a propria empresa vista de forma individualizada migra para a cria��o de valor para uma coletividade de pessoas aderentes a uma marca, produto ou filosofia.
Com essa s�rie de artigos vamos construir um racioc�cio para que fique claro como e por que uma empresa hoje em dia pode encontrar em comunidades em torno de sua marca, dos servi�os que presta e dos produtos que vende, uma enorme alavanca de valor para si e para os pr�prios clientes.
Esse esfor�o, para se transformar em resultado efetivo, exige uma estrat�gia que usa a tecnologia para conectar pessoas e empresas em um ecossistema interativo, �gil e escal�vel no qual podem ser criadas e trocadas quantidades incr�veis de valor.
As redes sociais podem fazer esse papel. Bons exemplos s�o as comunidades do Facebook e do Linkedin. No n�cleo duro dos desenvolvedores de software, o GitHub � um bel�ssimo case. Os infoprodutores de sucesso s�o pr�digos em criar comunidades em torno da sua marca e do seu conte�do, usando o WhatsApp e o Telegram, aliados a uma rotina de intera��es induzidas bastante interessante.
Pessoalmente, sou f� de sa�das simples, usando tecnologias bastante disseminadas e pr�ticas, recheando tudo com bastante iniciativa, conhecimento, agilidade e proatividade. A aten��o extrema ao(s) tipo(s) de p�blico(s) a ser(em) conquistado(s) � fundamental para entregar o que eles querem, da forma como eles querem receber.
Inicialmente, o design de uma comunidade deve conter uma infraestrutura para embasar suas intera��es e estabelecer um arcabou�o transparente e simples com suas condi��es de funcionamento.
O kick off s�o intera��es b�sicas, que est�o no cerne dessa miss�o, constru�das como trocas essenciais de valor. Toda e qualquer intera��o come�a com uma troca de informa��es que tem valor para os membros. Com o crescimento do n�mero de membros, a comunidade se v� diante da possibilidade de se expandir para al�m da intera��o b�sica. Novos tipos de intera��es podem ser criados, atraindo novos participantes.
Em termos de filosofia, a comunidade deve ser aberta, na medida em que quaisquer restri��es b�sicas para uso e acesso podem existir, como exig�ncias de conformidade com padr�es m�nimos, t�cnicos, legais, comportamentais, ou pagamento de taxas, desde que sejam razo�veis e n�o discriminat�rias, aplicadas uniformemente para todos os potenciais participantes, de forma transparente.
Algns dos ganhos mais not�veis desse tipo de abordagem seriam:
- Acesso a informa��es t�cnicas e a know-how.
- Aprendizado colaborativo.
- Fus�o de recursos e desenvolvimento de sinergias.
- Amplia��o de redes pessoais.
- Cataliza��o de parcerias.
- Teste de novas ideias e solu��es inovadoras.
- Melhoria da base de informa��es e de conhecimento para a tomada de decis�o em novos produtos, servi�os, promo��es, ado��o de t�cnicas.
- Ciclos de aprendizado mais curtos.
- Aten��o aumentada para certos temas na agenda mercadol�gica.
� importante levar em conta que, nessa s�rie de benef�cios, � necess�rio que a rede seja bem gerida para realmente proporcionar ganhos aos seus membros.
No pr�ximo artigo vamos trazer as tags/tipologias da gera��o de valor para os participantes e uma reflex�o sobre o dilema do “ovo e da galinha”, em que um usu�rio, cliente ou qualquer poss�vel defini��o de “membro” s� adere a uma comunidade que ofere�a algum valor mas essa comunidade s� tem valor a oferecer quando consegue a ades�o dessas pessoas.
Nos vemos l�!