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Estado de Minas TRENDS TALKS

O design de uma comunidade digital de sucesso para sua empresa (parte 2)

Uma boa comunidade, que tenha um crescimento sustent�vel e, se for eficiente, viral, presume uma participa��o de seus membros muito al�m da simples ades�o


25/08/2022 06:00 - atualizado 24/08/2022 19:36

Várias pessoas conectadas
(foto: celebrity.land/Reprodu��o )

Veja AQUI a primeira parte dessa s�rie.

H� algumas perspectivas essenciais para que empresas e produtos induzam comunidades de sucesso. S�o  perspectivas norteadoras da gera��o de valor os seguintes pilares:

  • Social, na qual se habilita a rede de conex�es e relacionamentos que possibilitar� as intera��es e constru��o de conhecimento coletivo e aprendizados individuais
  • De agrega��o, para trazer clientes e suas demandas para interagir com produtores e seus recursos num mesmo ambiente, habilitando transa��es em conjunto
  • De mobiliza��o, capaz de prover um ambiente que facilite a a��o em conjunto em temas de interesse comum...

H� um desafio inicial na constru��o de comunidades que � resolver, ou pelo menos clarear, o dilema do "ovo e da galinha". Um usu�rio, cliente, ou qualquer poss�vel defini��o de "membro" (sejam produtores, consumidores ou ambos), s� se agrega a uma comunidade que ofere�a algum valor (ressalve-se membros com alguma inten��o de give back, muito comum em ecossistemas de inova��o, com alto valor, mas de recorr�ncia nominal limitada, al�m dos f�s da marca).
 

Mas essa comunidade s� tem valor a oferecer quando consegue a ades�o dessas pessoas. N�o solucionar esse dilema pode levar ao fracasso rapidamente, bem como a incompet�ncia na manuten��o do interesse do p�blico que visita ou se filia � comunidade.

Para construir comunidades intensivas em valor e pessoas, algumas estrat�gias t�m sido utilizadas por empresas e plataformas ao longo dos �ltimos 10 anos de forma bastante eficiente. Na era das plataformas, as estrat�gias pull criadas para incentivar o crescimento viral s�o mais importantes do que as estrat�gias push, como publicidade e rela��es p�blicas, iniciativas t�picas do marketing convencional.

Membros atraem membros, gerando os efeitos de rede e reten��o. 

Seguindo adiante, temos quatro elementos essenciais que comp�em uma comunidade de sucesso:

O membro emissor, que propagar� as intera��es e, consequentemente, benef�cios e o valor gerado. Esse membro v�m do time da empresa ou marca que inaugurou a iniciativa. Emissores que geram valor internamente na comunidade, bem como em redes externas para obter feedback social, o que, por sua vez, pode trazer satisfa��o, reconhecimento, dinheiro ou a combina��o de todos esses fatores. Comunidades bem concebidas criam bons incentivos naturais de compartilhamento e crescimento.

O receptor, que ser� aquele membro ou potencial membro acionado pela proposta de valor da comunidade em alguma das m�ltiplas possibilidades de intera��o interna e externa.

A unidade de valor da comunidade, a ser definida, � a unidade central da comunidade, a materializa��o de seu uso, que tamb�m pode ser compartilhada em redes externas e mostrar seu valor.

A rede, que preferencialmente deve estar baseadas nas redes sociais ou aplica��es de conex�o de pessoas (Facebook, Whatsapp, GitHub, Discourse, Telegram, Linkedin, etc.)

Uma boa comunidade, que tenha um crescimento sustent�vel e, se for eficiente, viral, presume uma participa��o de seus membros muito al�m da simples ades�o. Essa seria uma m�trica "de vaidade" ou, no m�nimo, de esfor�o. Sua principal m�trica de sucesso deve centrar-se no momento em que seus membros reconhecem, utilizam e aproveitam uma unidade de valor dispon�vel, gerando uma conex�o muito mais efetiva com a marca, produto ou empresa.

No pr�ximo, e �ltimo artigo, artigo vamos falar de estrat�gias e da alavancagem inicial, al�m de aprofundar um pouco sobre o p�blico ideal.

Nos vemos l�!

Leia mais textos do Trends Talks sobre transforma��o digital, inova��o e neg�cios no site e no Instagram.

Algumas possibilidades de estrategiza��o e alavancagem inicial: 

1) Seguir o coelho


Defini��o de unidades de valor claras e capazes de atrair um ou mais grupos de usu�rio, demonstrando os potenciais benef�cios de fazer parte da comunidade. Conte�dos impactantes e conteudistas renomados e de alta qualidade s�o um exemplo, bem como o delineamento inicial mais nichado ou restrito a conjuntos menores de usu�rios segmentados. Os instrutores do Empretec podem ser pessoas acion�veis rapidamente.

2) Carona no sucesso


Conectar-se com outra(s) base(s) de usu�rios existente(s) demonstrando como estamos criando valor, a fim de atrair essas pessoas para nossa rede. Podem ser comunidades do Facebook, grupos do Whataspp, vendedores do Mercado Livre, desenvolvedores do GitHub, membros da Campuse.ro, etc. Tudo devidamente triado e validado.

3) Semear


Lan�amento de campanhas e premia��es em dinheiro, ou algo similar bastante atrativo, em cima de desafios e gamifica�oes, sem, no entanto, se descuidar do real valor da comunidade, que dever� manter os usu�rios que ir�o entrando no decorrer da iniciativa.

4) Aquisi��o


Uma comunidade aderente ao prop�sito do Sebrae pode ser literalmente comprada, para que se obtenha o fast track a esse conjunto de pessoas e, consequentemente, se implementem as iniciativas de acordo com a nossa estrat�gia, sem, no entanto, alterar bruscamente os valores e caracter�sticas principais da comunidade, sob pena de desvirtua-la e perde-la.

5) Grupo a grupo


Talvez partir do nicho "Empres�rios e Empreendedores" seja algo muito el�stico. O que pode ser sedutor e perigoso/dif�cil ao mesmo tempo. Talvez fechar subgrupos menores de usu�rios, como setor da alimenta��o ou mesmo de jovens interessados em abrir uma empresa, seja mais adequado e permita uma amplia��o mais sustentada. Criar uma comunidade mais segmentada pode atrair um segundo conjunto de membros, depois um terceiro, e assim por diante.

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1 Apud Marshall W. Van Alstyne, et. all. Plataforma - A Revolu��o da Estrat�gia

Sempre buscando construir pontes entre membros que queiram interagir com quem j� esteja, dentro da proposta de valor da comunidade.

6) Locomotivas


O modelo pode atrair produtores de conte�do, influenciadores, empres�rios e empresas com ampla base de relacionamento, al�m de outras personas indutoras de fluxo, que induzam seus clientes e seguidores a se tornar membros. Em linhas gerais seria, uma proposta quase que comercial na linha "traga seus clientes pra c� e n�s lhe daremos...". Um exemplo disso pode ser os lojistas de variados marketplaces ou universit�rios interessados em empreender, puxados, respectivamente, pelo owner do MP ou pela Universidade.

7) Big Bang


Utiliza��o de uma ou mais das tradicionais estrat�gias de marketing de modo a criar visibilidade para a comunidade. Isso cria um efeito de assimila��o simult�nea, capaz de originar uma rede quase completa de uma hora para outra, mas sem descuidar, mais uma vez, do valor genu�no que ser� o respons�vel pela manuten��o e amplia��o da comunidade.

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