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Estado de Minas

Instabilidade do etanol muda foco dos neg�cios

Nos �ltimos anos houve forte oscila��o nos pre�os dos combust�veis


postado em 23/01/2017 06:00 / atualizado em 25/01/2017 07:55

A instabilidade no mercado de combust�veis, com forte oscila��o dos pre�os nos �ltimos anos, fez com que a empresa Aroeira, instalada no munic�pio de Tupaciguara, no Tri�ngulo Mineiro, investisse este ano na produ��o do a��car. Uma nova f�brica passar� a operar a partir de abril. Parte da planta��o de cana deixar� de ser destinada a produ��o do etanol e ser� voltada para o a��car.

“Depois da produ��o do caldo da cana-de-a��car, parte ser� destinada para a fermenta��o e produ��o do combust�vel, agora, a outra parte ser� destinada ao a��car, com uma nova f�brica. Para isso, � preciso o processo de aquecimento do caldo, a cristaliza��o e a secagem do a��car”, explica Gabriel Seres Junqueira, diretor da Aroeira.

Para a constru��o na nova f�brica, que abrir� cerca de 50 novas vagas de trabalho, ser�o investidos R$ 50 milh�es. Gabriel explica que, al�m da unidade em que ser� feito o processo de produ��o do a��car, foi constru�do um armaz�m com capacidade para armazenar 50 mil toneladas. A mudan�a na estrat�gia da empresa, que antes destinava toda a produ��o para o etanol, foi tomada tamb�m pelo aumento do valor da commoditie.

“O a��car entrou em um ciclo de melhora do pre�o internacionalmente. � uma commoditie mundial e com acesso ao mercado futuro. Por isso, tem uma previsibilidade boa. J� o etanol vivia momento de grande instabilidade no Brasil, a falta de previsibilidade atrapalha muito no planejamento e por isso passamos a produzir o a��car neste ano”, conta Gabriel Junqueira. 


Saiba mais
Origem indiana

Dif�cil imaginar uma culin�ria sem o a��car nos dias de hoje.
O ingrediente indispens�vel para v�rios pratos, no entanto, s� come�ou a ser usado nas cozinhas do mundo a partir do s�culo 17, quando se tornou mais acess�vel. Relatos da antiguidade demonstram que generais do imperador maced�nico Alexandre, o Grande, notaram que nativos da �ndia Oriental usavam uma esp�cie de “mel”, que n�o era produzido por abelhas. Eles o chamaram de “sal indiano”. O produto era comercializado em pequenas quantidades, tendo valor muito alto nos mercados gregos e romanos. S�culos mais tarde, por volta de 650, quando os ex�rcitos �rabes expandiram suas conquistas, eles tiveram acesso �s planta��es de cana e desenvolveram t�cnicas de refinamento do a��car. Com as Cruzadas, expedi��es religiosas europeias no Oriente M�dio, os pa�ses europeus come�aram a conhecer melhor o ingrediente. O interesse foi instant�neo e, a partir do s�culo 12, surgiram grandes lavouras de cana. Com a descoberta do continente americano, no fim do s�culo 15, a produ��o aumentou consideravelmente e o a��car trilhou o caminho e ganhou cada vez mais import�ncia na culin�ria internacional.


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