
A empresa multinacional alem�, QIAGEN � respons�vel pelo projeto, que j� est� dispon�vel no mercado brasileiro: “O objetivo da QIAGEN � auxiliar, principalmente, no diagn�stico correto de doen�as que apresentam sintomas parecidos. Essa ferramenta dar� as diretrizes para a conduta m�dica mais adequada, ao eliminar as incertezas no tratamento, com o uso dos medicamentos corretos, proporcionando uma abordagem mais respons�vel em termos de administra��o e resist�ncia aos antibi�ticos”, diz Paulo Gropp, vice-presidente da QIAGEN na Am�rica Latina.
Entre os 22 agentes identificados pela tecnologia batizada de ‘QIAstat-Dx’, est�o v�rus e bact�rias diversos, incluindo o SARS-Cov-2, causador da COVID-19. A amostra � coletada por um swab nasofar�ngeo (o mesmo ‘cotonete’ do PCR), em seguida � encaminhada para o aparelho, que faz a an�lise e entrega o resultado em 67 minutos.
As pessoas que apresentarem sintomas t�picos de doen�as respirat�rias podem realizar o exame, que, segundo a QIAGEN, tem o potencial de diminuir o tempo de perman�ncia do paciente no hospital, evitar interna��es desnecess�rias e identificar os pacientes que precisam de isolamento ou demais medidas de controle da infec��o.
Para o m�dico intensivista Daniel Joelsons, a tecnologia � uma �tima alternativa e inclusive, j� ajudou no diagn�stico de um paciente que precisava ser encaminhado para tratamento de c�ncer no pulm�o. Ele apresentava sintomas respirat�rios, como falta de ar, e com an�lise dos 22 agentes patol�gicos foi poss�vel encaminhar para uma avalia��o mais espec�fica do caso.
“Essas ferramentas s�o de extrema import�ncia para concluirmos o diagn�stico do paciente. Caso a infec��o seja por bact�ria, j� iniciamos a administra��o de antibi�ticos. Se o paciente estiver contaminado pelo coronav�rus, providenciamos seu isolamento e tratamento adequado. Os testes sindr�micos facilitam o trabalho da equipe m�dica e reduzem os efeitos colaterais dos medicamentos desnecess�rios”, completa Daniel.
Antes da pandemia, os diagn�sticos por meio dessa tecnologia j� eram poss�veis, entretanto, segundo o m�dico intensivista, muitas institui��es n�o investiam na ferramenta, por ter pouca demanda e outras alternativas. Atualmente, Daniel acredita que vai facilitar a rotina hospitalar e que ‘a tecnologia vem para ficar’.
Segundo a QIAGEN, uma segunda ferramenta est� em fase de estudos. Trata-se de um teste que mensura a imunidade da popula��o vacinada e em pacientes contaminados, al�m de avaliar a capacidade de como ser� a evolu��o da doen�a -, se apresentar� um quadro leve ou grave - e, assim, direcionar a equipe m�dica para as decis�es mais eficazes.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.
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