(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas COVID-19

Exame que analisa 22 microrganismos pode ajudar a evitar colapso na sa�de

Com amostra coletada pelo swab e resultado em menos de 2h, tecnologia examina diferentes causadores de doen�as respirat�rias e evita tratamentos desnecess�rios


24/03/2021 18:37 - atualizado 24/03/2021 19:22

Ferramenta é uma evolução da técnica usada no exame PCR e também coleta a amostra com o swab nasofaríngeo (foto: AFP / CESAR MANSO)
Ferramenta � uma evolu��o da t�cnica usada no exame PCR e tamb�m coleta a amostra com o swab nasofar�ngeo (foto: AFP / CESAR MANSO)
Uma tecnologia que pode ser alternativa de sa�da para evitar o colapso do sistema de sa�de est� dispon�vel para hospitais e laborat�rios brasileiros. O m�todo � uma evolu��o da t�cnica do PCR e consegue analisar 22 pat�genos, causadores de doen�as respirat�rias, que t�m os mesmos sintomas, mas causas diferentes. Com resultado em 67 minutos, a ferramenta pode evitar tratamentos desnecess�rios e, at� mesmo, acelerar o isolamento de infectados pela COVID-19 dos demais pacientes.
 
A empresa multinacional alem�, QIAGEN � respons�vel pelo projeto, que j� est� dispon�vel no mercado brasileiro: “O objetivo da QIAGEN � auxiliar, principalmente, no diagn�stico correto de doen�as que apresentam sintomas parecidos. Essa ferramenta dar� as diretrizes para a conduta m�dica mais adequada, ao eliminar as incertezas no tratamento, com o uso dos medicamentos corretos, proporcionando uma abordagem mais respons�vel em termos de administra��o e resist�ncia aos antibi�ticos”, diz Paulo Gropp, vice-presidente da QIAGEN na Am�rica Latina.

Entre os 22 agentes identificados pela tecnologia batizada de ‘QIAstat-Dx’, est�o v�rus e bact�rias diversos, incluindo o SARS-Cov-2, causador da COVID-19. A amostra � coletada por um swab nasofar�ngeo (o mesmo ‘cotonete’ do PCR), em seguida � encaminhada para o aparelho, que faz a an�lise e entrega o resultado em 67 minutos. 
 
As pessoas que apresentarem sintomas t�picos de doen�as respirat�rias podem realizar o exame, que, segundo a QIAGEN, tem o potencial de diminuir o tempo de perman�ncia do paciente no hospital, evitar interna��es desnecess�rias e identificar os pacientes que precisam de isolamento ou demais medidas de controle da infec��o.
 
Para o m�dico intensivista Daniel Joelsons, a tecnologia � uma �tima alternativa e inclusive, j� ajudou no diagn�stico de um paciente que precisava ser encaminhado para tratamento de c�ncer no pulm�o. Ele apresentava sintomas respirat�rios, como falta de ar, e com an�lise dos 22 agentes patol�gicos foi poss�vel encaminhar para uma avalia��o mais espec�fica do caso.
 
 “Essas ferramentas s�o de extrema import�ncia para concluirmos o diagn�stico do paciente. Caso a infec��o seja por bact�ria, j� iniciamos a administra��o de antibi�ticos. Se o paciente estiver contaminado pelo coronav�rus, providenciamos seu isolamento e tratamento adequado. Os testes sindr�micos facilitam o trabalho da equipe m�dica e reduzem os efeitos colaterais dos medicamentos desnecess�rios”, completa Daniel.
 
Antes da pandemia, os diagn�sticos por meio dessa tecnologia j� eram poss�veis, entretanto, segundo o m�dico intensivista, muitas institui��es n�o investiam na ferramenta, por ter pouca demanda e outras alternativas. Atualmente, Daniel acredita que vai facilitar a rotina hospitalar e que ‘a tecnologia vem para ficar’. 
 
Segundo a QIAGEN, uma segunda ferramenta est� em fase de estudos. Trata-se de um teste que mensura a imunidade da popula��o vacinada e em pacientes contaminados, al�m de avaliar a capacidade de como ser� a evolu��o da doen�a -, se apresentar� um quadro leve ou grave - e, assim, direcionar a equipe m�dica para as decis�es mais eficazes.
 
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 
 

Leia mais sobre a COVID-19

Confira outras informa��es relevantes sobre a pandemia provocada pelo v�rus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infogr�ficos e v�deos falam sobre sintomaspreven��opesquisa vacina��o.
 

Confira respostas a 15 d�vidas mais comuns

Guia r�pido explica com o que se sabe at� agora sobre temas como risco de infec��o ap�s a vacina��o, efic�cia dos imunizantes, efeitos colaterais e o p�s-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar m�scara? Posso pegar COVID-19 mesmo ap�s receber as duas doses da vacina? Posso beber ap�s vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.

Veja v�deos explicativos sobre este e outros tema em nosso canal

 
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)