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Estado de Minas SA�DE

COVID-19: SBD alerta sobre manifesta��es cut�neas

Entidade m�dica explica que as les�es na pele podem surgir em at� quatro semanas ap�s o in�cio dos sintomas da doen�a. Entenda


01/06/2021 13:20 - atualizado 01/06/2021 14:50


Nesta ter�a-feira (1/5), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) publicou uma nota t�cnica sobre a rela��o de manifesta��es cut�neas com a infec��o por COVID-19. Segundo a entidade, as les�es podem surgir em at� quatro semanas ap�s o in�cio dos sintomas da doen�a e podem ser constatadas por meio de exames de PCR, imunohistoqu�mica e microscopia eletr�nica.

No entanto, quadros de exantema e urtic�ria podem ser mais precoces, com in�cio concomitante aos sintomas gerais. 

Manifesta��es vasculares, como pseudoeritema p�rnio, p�rpura e necrose s�o tardias, ocorrendo em geral ap�s a segunda semana de infec��o. Conforme a sociedade m�dica, essas conclus�es s�o resultado de “uma ampla revis�o de estudos cient�ficos”.

Ainda segundo a SBD, essas manifesta��es na pele, apesar de poss�veis, s�o menos espec�ficas do que outros sinais cl�nicos relacionados � COVID-19, o que, segundo a entidade, exige avalia��o de dermatologistas antes de uma classifica��o final.   

A assessora do Departamento de Medicina Interna da SBD Camila Seque, respons�vel pela revis�o, explica que a frequ�ncia das manifesta��es dermatol�gicas nos pacientes com COVID-19 ainda � um dado vari�vel na literatura internacional.

"Diferentes pesquisas estimam preval�ncias entre 0,2% e 45%. S�o in�meros fatores que influenciam essa variabilidade, como metodologia do estudo, perfil epidemiol�gico, avalia��o presencial ou por telemedicina, exclus�o ou n�o dos diagn�sticos diferenciais, entre outros", enumera. Segundo ela, no Brasil, at� o momento n�o h� estat�stica sobre esses achados. 

SINTOMAS 


Alguns estudos da revis�o apontam a possibilidade de as les�es cut�neas surgirem antes dos sintomas gerais da COVID-19, ou seja, de serem os primeiros sinais da infec��o. "Isso pode ocorrer entre 8% e 17% dos pacientes que desenvolvem quadro cut�neo", alerta Camila Seque. 

Segundo a nota t�cnica da SBD, nesses casos, as les�es de pele precedem em m�dia tr�s dias os sintomas gerais e os quadros de urtic�ria s�o os mais relatados. "Esse dado � relevante, pois aponta para as manifesta��es cut�neas como poss�veis marcadores iniciais da infec��o por Sars-Cov-2, e ainda na fase pr�-cl�nica, o que contribuiria para o diagn�stico precoce da COVID-19", diz a nota. 

A coordenadora Cient�fica da SBB Fl�via Bittencourt adverte que outro ponto controverso na literatura cient�fica � a presen�a de les�es de pele como manifesta��o �nica da COVID-19, ou seja, les�es cut�neas sem qualquer outro sintoma geral. "At� o momento, h� poucos estudos que sustentem essa afirma��o". 

Outro dado importante da nota t�cnica � a rela��o entre as manifesta��es cut�neas e o grau de gravidade da doen�a. Segundo a especialista, elas podem se apresentar em formas leves e graves, pois acometem diferentes perfis de pacientes.

A nota t�cnica tamb�m aponta que as manifesta��es mais comuns em casos de COVID-19 s�o: erup��es m�culo-papulares, urticariformes tipo pseudo eritema p�rnio, vesico-bolhosas e livedo/necrose. 
 

MAIS HOMENS DOENTES 


A revis�o feita pela SBD aborda uma quest�o que pode ter rela��o com o maior adoecimento dos homens em rela��o �s mulheres, inclusive com chance de evolu��o para quadros mais graves da doen�a, com risco de interna��o e �bito. 

De acordo com a dermatologista Camila Seque, uma poss�vel explica��o para essa predisposi��o do sexo masculino � infec��o e ao pior progn�stico seria a associa��o entre a via dos andr�genos e a infectividade do novo coronav�rus. Ela explica que um dos marcadores da express�o dos andr�genos � a alop�cia androgen�tica (AGA), que pode ser um poss�vel fator de risco para a COVID-19. 

Al�m disso, o uso de medica��es antiandr�genas, indicadas nos casos de AGA, parecem ter um efeito protetor na doen�a, com redu��o dos sintomas e menores chances de cuidados em UTIs. Por�m, a pesquisadora salienta que ainda n�o h� estudos que demonstrem efetivamente se a introdu��o dessas medica��es ap�s o diagn�stico de COVID-19 teria benef�cio terap�utico ou, at� mesmo, risco adicional. 

E AGORA? 


Por se tratar de uma doen�a recente, no qual o conhecimento acerca da doen�a ainda est� em constru��o, as informa��es sobre a COVID-19 podem mudar em semanas ou meses. No caso das manifesta��es cut�neas, ainda h� d�vidas sobre a real frequ�ncia das manifesta��es dermatol�gicas na COVID-19.  

"Acompanhar o crescimento di�rio do conhecimento sobre a COVID-19 em todas as �reas da medicina, inclusive na dermatologia, � uma excelente oportunidade de aprendizado e contribui��o para sua constru��o, sempre com a esperan�a de que a ci�ncia traga mais respostas que se reflitam em benef�cios, tanto para os pacientes quanto para a sociedade", diz Camila Seque.  
 

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  • Insufici�ncia renal


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