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Estado de Minas NOVEMBRO AZUL

Mineiros est�o entre as maiores v�timas de c�ncer de pr�stata

Entre 2014 e 2019, 9.055 mineiros perderam a vida em decorr�ncia da doen�a


12/11/2021 17:50 - atualizado 12/11/2021 18:25

Novembro Azul
O c�ncer de pr�stata acomete principalmente a terceira idade (foto: Reprodu��o/Pixabay)

 

Minas Gerais se encontra na lista dos 10 estados que registraram o maior n�mero de mortes por c�ncer de pr�stata. Entre 2014 e 2019, houve um aumento de de 17,08% de mortes, e cerca de 9.055 mineiros perderam a vida em decorr�ncia da doen�a.

 

O c�ncer de pr�stata acomete principalmente a terceira idade, e a pesquisa aponta que as mortes de homens causadas pela doen�a cresceram 7,65% na faixa et�ria entre 50 e 60 anos, no pa�s todo. Entre 60 e 70 anos, o crescimento no n�mero de �bitos d� um salto para 22,16%.

 

 

 

O levantamento foi feito pela Insurtech Azos, com base nos dados do Governo Federal. Na faixa entre 80 e 90 anos, o aumento nos �bitos atinge 9,10%. Quando se considera a popula��o masculina entre 90 e 100 anos, houve um crescimento de 26,23%.

 

Novembro Azul 

 

Com a maior divulga��o das campanhas do Novembro Azul, os homens est�o se tornando mais conscientes da doen�a. � o que diz a m�dica especializada em cancerologia cl�nica na Santa Casa BH Paula Bittencourt: “Tanto as campanhas, quanto maior acesso � consultas e exames e envelhecimento da popula��o resultam no aumento das taxas de incid�ncia do c�ncer de pr�stata no Brasil”.

 

Leia tamb�m: Novembro Azul: a��es de combate ao c�ncer de pr�stata 

 

Mauro Firmino Soares, de Nanuque, mora em Ribeir�o das Neves e trata o c�ncer de pr�stata na Santa Casa BH. Ele foi diagnosticado em agosto de 2021, e j� fazia tratamento de c�ncer na laringe desde novembro de 2018.

 

O tratamento do c�ncer de pr�stata de Mauro � feito por 38 sess�es de radioterapia, onde ele j� completou 28. Mauro Firmino refor�a a import�ncia do Novembro Azul, e diz para os homens n�o terem vergonha de fazerem os exames necess�rios. 

 

“Muitos homens tentam dar uma de ‘mach�o’ para n�o fazer o exame de toque, e �s vezes fica tarde demais”, enfatiza. 

 

Alerta aos sinais

 

Segundo Paula Bittencourt, a realiza��o do exame de sangue ant�geno prost�tico espec�fico (PSA), n�o substitui o toque retal. “Um complementa o outro. Pode haver altera��o no toque retal com um PSA normal e vice-versa, indicando assim a realiza��o de bi�psia”, explica a especialista. 

 

A m�dica alerta, que quem tem parente de 1º grau com c�ncer de pr�stata tem maiores chances no de desenvolver a doen�a. “Na fase inicial muitos pacientes n�o apresentam nenhum sintoma."

 

"Os homens devem ficar atentos ao surgimento de sintomas como dificuldade para urinar, jato da urina fraco, sensa��o de esvaziamento incompleto da bexiga, necessidade de urinar muitas vezes ao longo do dia e da noite ou sangue na urina pois s�o alguns sinais de alerta", ressalta.

 

Mauro Firmino Soares conta que o resultado de seu exame de sangue ant�geno prost�tico espec�fico (PSA) n�o estava em um n�mero t�o cr�tico. “Eu descobri meu c�ncer com anteced�ncia, e acabou que n�o evoluiu muito.” Assim, a m�dica conclui que “o diagn�stico na fase inicial, possibilita maior chance de sucesso no tratamento, incluindo a cura”. 

 

Vale lembrar que, de acordo com Paula Bittencourt, o InCa (Instituto Nacional do C�ncer) e as principais diretrizes internacionais n�o recomendam o rastreamento de rotina para detec��o precoce de c�ncer de pr�stata, pois n�o foi evidenciado ganho de sobrevida global. “Os casos devem ser discutidos individualmente sobre os riscos e benef�cios do rastreio.”

  

* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 

 

 


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