Infectologista de BH sobre a �micron: 'N�o vale a pena correr nenhum risco'

A variante �micron est� sendo motivo de preocupa��o no mundo inteiro. No Brasil, foram confirmados at� o momento tr�s casos da nova cepa: um homem e uma mulher que vieram da �frica do Sul e um homem que veio da Eti�pia, e desembarcaram em S�o Paulo. Em Belo Horizonte, a Funda��o Ezequiel Dias (Funed) deve entregar o resultado de exame de uma mulher rec�m-chegada do Congo, com suspeita de estar com a variante, nesta sexta-feira (3/12).

Para o m�dico Estev�o Urbano, coordenador da Comiss�o de Controle de Infec��o Hospitalar do Hospital Vila da Serra e presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, ainda h� poucas evid�ncias preliminares sobre a cepa B.1.1529, n�o sendo poss�vel afirmar se � mais ou menos transmiss�vel em rela��o �s demais variantes. Por n�o saber seu impacto, o especialista pede que as pessoas sejam conscientes sobre os riscos da aglomera��o no Natal e Ano Novo.

“Aparentemente, � uma cepa que se transmite mais, por�m n�o se sabe se � mais agressiva. Tamb�m n�o � poss�vel prever o impacto que a �micron produz sobre as vacinas, se diminui a a��o de algumas delas. S�o necess�rios mais estudos para entendermos o comportamento desse v�rus e a real gravidade dessa nova variante”, declara.

O infectologista refor�a que � imprescind�vel manter os cuidados para evitar a contamina��o do novo coronav�rus, como distanciamento social, uso de m�scara e higieniza��o das m�os, e ter muita cautela com as festas de fim de ano que se aproximam. “Festas grandes resultam em aglomera��o e pessoas sem m�scaras, portanto, n�o vale a pena correr nenhum risco, seja leve ou moderado, que possa elevar novamente os patamares da COVID-19”, recomenda.

* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.  

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