Tecladista Henrique Portugal agradece o apoio dos mineiros ao Skank
Em artigo para o 'Estado de Minas', m�sico relembra o primeiro show da banda e afirma que ele e os companheiros encerram agora um ciclo para iniciar outro
Henrique Portugal no show do Skank no Rock in Rio, em setembro de 2013
Yasuyoshi Chiba/AFP/21/9/13
'Hoje, subo no palco pela �ltima vez com Haroldo, Lelo, Samuel e nosso empres�rio Fernando Furtado. Mesmo em nosso imagin�rio mais criativo, nunca cogitamos alcan�ar o que conquistamos. Mas n�o fizemos isso sozinhos. Sem o carinho e a ajuda do p�blico mineiro, n�o chegar�amos t�o longe'
Henrique Portugal, tecladista
Parece que faz pouco tempo que subimos no palco do Aeroanta, em S�o Paulo, para nosso primeiro show, em junho de 1991.
O Skank n�o come�ou como banda de adolescentes que queria tocar e fazer um movimento com os amigos. J� come�amos pensando em gravar nosso primeiro �lbum. Est�vamos em busca de realizar o nosso desejo de viver de m�sica.
O sonho que transformamos em realidade termina hoje. Na verdade, uma parte dele, pois a nossa m�sica continua neste louco mundo digital, onde se tem acesso a tudo.
Sinto que o fim � um novo in�cio. Logo vem a reinven��o e o frio na barriga. A vida � uma sucess�o de repeti��es, a que chamamos de cotidiano. Ele nos d� seguran�a e nos ensina a gostar mais do mesmo.
Este novo in�cio, no qual cada um trilhar� o seu caminho, � um aprendizado pelo qual vamos passar.
A mistura de sentimentos ainda ficar� por um tempo.
Olhando para o passado, hoje penso que, em algumas situa��es, faria diferente. Mas esse � o risco de viver.
Henrique Portugal (� direita) com Lelo Zaneti, Samuel Rosa e Haroldo Ferretti em 2000. Naquele ano, a banda lan�ou o �lbum 'Maquinarama', gravado no est�dio montado nos fundos da casa da m�e de Ferretti, em BH, e produzido por dois mestres: Chico Neves e Tom Capone
Marcelo Sant'Anna/EM/D.A Press/7/11/2000
Hoje, subo no palco pela �ltima vez com Haroldo, Lelo, Samuel e nosso empres�rio Fernando Furtado. Mesmo em nosso imagin�rio mais criativo, nunca cogitamos alcan�ar o que conquistamos. Mas n�o fizemos isso sozinhos. Sem o carinho e a ajuda do p�blico mineiro, n�o chegar�amos t�o longe.
Cada CD independente, cada fita cassete que saiu de Belo Horizonte para fora do estado, seja para as praias do Esp�rito Santo ou mesmo em casa de amigos na capital e no interior, nos deu for�a e m�sculos para irmos al�m.
Obrigado, em nome do Skank, pelo apoio que voc�s nos deram.
N�o sei se ser� at� breve ou adeus, mas o sentimento de gratid�o ser� eterno.
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