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Estado de Minas VIOL�NCIA CONTRA MULHER

Conhe�a Penha, a rob� que auxilia mulheres v�timas de viol�ncia

A iniciativa criada pela AzMina, em parceria com o Twitter, oferece acolhimento e informa��es �s mulheres em risco de forma pr�tica e discreta


10/02/2022 12:45 - atualizado 16/02/2022 09:23

Logo do chatbot Penha
Penha � um chatbot dentro do Twitter que auxilia mulheres em situa��o de viol�ncia (foto: AzMina/Divulga��o)


Para fortalecer o enfrentamento � viol�ncia contra a mulher, o Instituto AzMina realizou uma parceria com o Twitter Brasil para disponibilizar um chatbot, um rob�, que acolhe e esclarece d�vidas de mulheres em situa��o vulner�vel. A iniciativa leva o nome de Chame a Penha, em homenagem � Maria da Penha, s�mbolo da luta pelos direitos das mulheres e que d� nome a principal lei de prote��o a elas.
 
Para falar com a Penha basta enviar uma mensagem direta (DM) para o perfil @revistaazmina no Twitter. A partir do primeiro contato, uma conversa autom�tica se inicia, com perguntas baseadas na an�lise de centenas de atendimentos j� prestados �s vitimas de viol�ncia, f�sica ou pisicol�gica.
 
A rob� aconselha a mulher sobre a melhor forma de agir. Entre as principais quest�es buscadas pelas mulheres est�o: d�vidas sobre se o que est�o vivendo � ou n�o um relacionamento abusivo, quais s�o os tipos de viol�ncia contra a mulher previstos na lei brasileira, e onde buscar ajuda. 

“A Penha, dentro do Twitter, � uma iniciativa super inovadora que as pessoas podem interagir e entender como funciona e uma vez conversando com ela as pessoas percebem que podem acessar a muita informa��o ali”, conta Mar�lia Moreira, gerente do PenhaS, �rea de enfrentamento � viol�ncia contra a mulher do Instituto AzMina.

O Chame a Penha j� atendeu 935 pessoas desde sua cria��o, em agosto de 2021, e n�o pede ou armazena nenhum dado pessoal, mas, ao final da conversa, a mulher tem a possibilidade de informar seu CEP e receber� o mapeamento de Delegacias da Mulher, centros de acolhimento, volunt�rios do setor jur�dico, apoio psicol�gico, entre outros dispositivos de apoio � v�tima de viol�ncia, pr�ximos a sua localiza��o.

A ideia do Chame a Penha � disponibilizar um servi�o que n�o ocupe espa�o no celular ou dependa de pacotes de dados para acessar, uma vez que muitas operadoras oferecem o acesso ilimitado �s redes sociais, al�m de ser totalmente sigiloso e discreto, para n�o chamar a aten��o caso o agressor esteja por perto.



“Essa possibilidade de criar e abrir uma conversa com toda essa expertise que a gente tem em atendimento pra gente tamb�m � algo novo. � uma nova forma de se comunicar em uma rede que tem possibilidades gigantes de comunica��o e coisas a serem feitas ali dentro”, afirma Mar�lia.

Al�m do chatbot no Twitter, AzMina oferece apoio �s pessoas que entram em contato por e-mail ou Whatsapp, e disponibiliza um aplicativo chamado Penha, que conta com tr�s pilares: informa��o, acolhimento (rede de contato com outras pessoas no app) e o pedido de ajuda, que � um bot�o do p�nico que envia uma mensagem para 5 pessoas previamente cadastradas pela mulher com um pedido de ajuda.
 
O aplicativo tamb�m conta com a funcionalidade de gravador pra armazenar provas de �udio da viol�ncia sofrida e um mapa com servi�os p�blicos gratuitos para mulheres em situa��o de viol�ncia.

Apesar da cria��o de novos canais de atendimento �s mulheres que sofrem viol�ncia, este � um problema ainda latente na sociedade brasileira. Segundo pesquisa divulgada em junho de 2021 pelo Datafolha, oito mulheres s�o agredidas no Brasil a cada minuto e segundo o Mapa da Viol�ncia, o Brasil � o quinto pais onde mais mata mulheres no mundo. 

“S�o pouco mais de 400 delegacias da mulher em todo o Brasil, e quantos munic�pios o brasil tem n�? N�o atende a demanda. Eu acho que uma ferramenta como a Penha, que est� dentro do Twitter, que est� dando informa��es, gera esse debate e a den�ncia para que as pol�ticas p�blicas atendam melhor as mulheres”, declara Mar�lia.
 
*Estagi�ria sob a supervis�o de M�rcia Maria Cruz 


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