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Estado de Minas HOMOFOBIA EM REDE NACIONAL

Alian�a Nacional LGBTI+ abre a��o contra Edir Macedo ap�s falas homof�bicas

A��o Civil P�blica pede repara��o pelos danos morais coletivos e que a Rede Record adote pol�ticas internas para inibir situa��es similares no futuro


27/12/2022 12:42 - atualizado 27/12/2022 14:57

A Alian�a Nacional LGBTI+ e Abrafh protocolaram uma A��o Civil P�blica na Justi�a Federal do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (26/12) contra Edir Macedo e a emissora Rede Record de Televis�o pedindo indeniza��o por danos morais coletivos no valor de 10 milh�es de reais. A a��o � em resposta ao pronunciamento com conte�do homof�bico realizado pelo bispo na v�spera de natal.

“Voc� n�o nasceu mau. Ningu�m nasce mau. Ningu�m nasce ladr�o, ningu�m nasce bandido, ningu�m homossexual ou l�sbica…ningu�m nasce mau”, afirmou Edir Macedo. “Ningu�m nasce mau, todo mundo nasce perfeito com a sua inoc�ncia, por�m, o mundo faz das pessoas aquilo que elas s�o quando elas aderem ao mundo”, completou.

Al�m da repara��o pelos danos morais coletivos, as demandam que a emissora adote pol�ticas internas para inibir situa��es similares no futuro. Gregory Rodrigues, Coordenador Estadual Da Alian�a Nacional LGBTI , afirma que a fala de Macedo revela o pensamento LGBTIf�bico que ainda impera em grande parte da sociedade brasileira e que n�o possui qualquer fundamenta��o naquilo que representa o car�ter de Cristo, que � o amor, o respeito e a acolhida. 

“Falas como esta afiam a faca que ceifa milhares de vidas de pessoas LGBTI , e por isso precisam ser veementemente combatidas! Liberdade de express�o n�o � salvo conduto para propaga��o de discursos de �dio!”, aponta Gragory. 

Bispo Edir Macedo pregando
Alian�a Nacional LGBTI+ e Abrafh processam Edir Macedo e Rede Record em R$10 milh�es (foto: Reprodu��o/Facebook)


Em documento divulgado pela Alian�a Nacional LGBTI , a entidade afirma que o l�der da Igreja Universal do Reino de Deus utilizou a emissora para propagar �dio contra um grupo vulnerabilizado para milh�es de pessoas em uma das datas mais importantes da popula��o brasileira.

O documento ressalta que o Natal pode ser um momento de sofrimento para parte da popula��o LGBTI em raz�o da hostilidade familiar e de preconceitos motivados por discursos como os emitidos pelo bispo. Al�m disso, tamb�m apresenta v�rios tratados v�o ao encontro da ideia de prote��o dos direitos humanos, direitos esses que incluem direitos LGBTI .



“Precisamos exigir que haja o devido cumprimento das decis�es da mais alta corte de Justi�a do Pa�s, o Supremo Tribunal Federal, que atrav�s da ADO26 e MI 4733 equiparou a LGBTIfobia aos crimes de racismo, crimes que s�o inafian��veis e imprescrit�veis!  Esperamos assim que ele responda na forma e no rigor da lei”, concluiu Gregory. 

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