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Estado de Minas REFUGIADOS

Pedidos de ref�gio crescem 73% em um ano no Brasil

Em 2022, pa�s recebeu 50.355 solicita��es; em 2021, foram 29.107


22/06/2023 12:32
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Posto avançado de atendimento humanizado aos migrantes
(foto: Paula Pinto/Ag�ncia Brasil)
Em 2022, o Brasil recebeu 50.355 pedidos de ref�gio, conforme dados divulgados pelo Observat�rio das Migra��es Internacionais (OBmigra), institu�do em 2013 a partir de uma parceria do governo federal com a Universidade de Bras�lia (UnB). O n�mero representa aumento de 73% em compara��o aos pedidos registrados em 2021 (29.107).

Os dados constam da oitava edi��o do relat�rio Ref�gio em N�meros, apresentado durante evento que marca a Semana Nacional de Discuss�es sobre Migra��o, Ref�gio e Apatridia. As solicita��es foram apresentadas por pessoas de 139 pa�ses, sendo 67% por venezuelanos, 10,9% por cubanos e 6,8% por angolanos. As tr�s nacionalidades representam 84,7% do total.
No ano passado, o Comit� Nacional para os Refugiados (Conare), ligado ao Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica, analisou 41.297 pedidos de solicitantes de 141 pa�ses. O maior n�mero de nacionalidades deve-se ao fato de o Conare ter avaliado pedidos de 2022 e de anos anteriores.

Conforme os dados, 57,8% desses pedidos foram apresentados em estados da Regi�o Norte, com maior volume em Roraima (41,6%), no Amazonas (11,3%) e no Acre (3,3%).

Dos pedidos analisados, 5.795 pessoas tiveram a condi��o de refugiadas reconhecida no Brasil, sendo a maioria venezuelanas (77,9%) e cubanas (7,9%). Os homens representam 56%, e as mulheres, 44%.

A maioria alegou grave e generalizada viola��o de direitos humanos ao pedir o ref�gio ao governo brasileiro.

Ao final de 2022, o Brasil tinha 65.840 pessoas refugiadas reconhecidas.

Mulheres e crian�as

Os pesquisadores destacam o aumento no n�mero de mulheres e crian�as entre os refugiados no Brasil, movimento com crescimento gradual a partir de 2018.


“Temos observado o aumento da chegada das mulheres e das crian�as. Os dados do ref�gio corroboram essa afirma��o. O ref�gio no Brasil vem passando por um processo de feminiza��o, que � diferente. No come�o da d�cada, a gente n�o observava esse fen�meno aqui. Era um fen�meno do norte global, na Europa, nos Estados Unidos, onde a migra��o era muito feminina”, explica a pesquisadora do OBmigra, Tania Tonhati.
Outra tend�ncia observada pelos pesquisadores � o n�mero cada vez maior de solicitantes crian�as e adolescentes, o que caracteriza um “rejuvenescimento” das migra��es.

Em 2011, os pedidos de ref�gio de pessoas com menos de 15 anos de idade eram inferiores a 8%. No ano passado, subiram para 29,96%. Em 2022, os grupos com mais solicita��es foram os da faixa et�ria at� 15 anos e entre 25 e 40 anos. 


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