
O caso aconteceu em junho, o treinador da referida associa��o teria enviado um �udio racista para um adolescente de Sete Lagoas, jogador de um time advers�rio. Na grava��o, que acabou parando nas redes sociais, � poss�vel ouvir falas como "preto", que Sete Lagoas "� um esgoto", al�m de falas como "Voltem pra favelas pobre!", "N�s temos dinheiro", entre outros xingamentos.
As inj�rias tiveram �nicio ap�s o atleta sete-lagoano questionar a presen�a de alguns atletas da equipe de Pomp�u, que supostamente n�o seriam estudantes da cidade.
Os fatos chegaram ao conhecimento do Minist�rio P�blico, que instaurou Not�cia de Fato, e tamb�m � Pol�cia Civil, que instaurou Inqu�rito Policial.
Por ser considerada uma organiza��o da sociedade civil, a associa��o recebia recursos p�blicos para o desempenho das suas finalidades estatut�rias sociais, por meio de conv�nios firmados com o Estado de Minas Gerais e com o Munic�pio de Pomp�u.
A ACP, que apresenta pedido de dissolu��o judicial da pessoa jur�dica, foi ajuizada com base nos fatos apurados na Not�cia de Fato, que demonstravam que o il�cito havia sido praticado pelo representante legal da associa��o, em evento no qual a pessoa jur�dica participava com equipe pr�pria, e que havia pertin�ncia tem�tica entre ambos e nexo de causalidade direto entre o dano moral causado ao adolescente e a conduta do representante da associa��o.
O MPMG pediu a interrup��o imediata do repasse de recursos p�blicos � pessoa jur�dica e o bloqueio das contas da associa��o, at� o julgamento final da demanda.Tamb�m foi pedida a condena��o do t�cnico — que tamb�m � o representante legal da associa��o — por danos morais coletivos
Posicionamento do time e t�cnico
O time e o t�cnico se posicionaram por meio de uma nota conjunta, ap�s o caso. O treinador afirmou que “nunca teve a inten��o de causar ofensas ou menosprezar qualquer pessoa, muito menos racialmente” e declara que “espera que tudo seja esclarecido em seu tempo.”
* Estagi�ria sob supervis�o da editora Ellen Cristie.