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Estado de Minas REGI�O METROPOLITANA

Defensoria pede que Igarap� revogue lei que veta debates LGBTQIA+

Segundo o DPMF, a lei � inconstitucional e o dever dos munic�pios � promover a��es que garantam a perman�ncia dos estudantes no ambiente escolar


05/07/2023 14:07 - atualizado 05/07/2023 20:05
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Prefeitura de Igarapé
(foto: Prefeitura de Igarap�/Divulga��o)
A Defensoria P�blica de Minas Gerais (DPMG) divulgou no fim do �ltimo m�s uma recomenda��o � Prefeitura e � C�mara Municipal de Igarap�, munic�pio localizado na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, pedindo a revoga��o da Lei 1.708/2015, que veda a implanta��o da ‘ideologia de g�nero’ nos estabelecimentos de ensino.
Segundo a DPMG, a lei configura-se como inconstitucional, j� que aborda temas que dizem respeito ao governo federal. Al�m disso, contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional (Lei Federal 9.394/1996) e tamb�m do Plano Estadual de Educa��o de Minas Gerais (Lei Estadual 23.197/2018).

De acordo com documento, os munic�pios devem promover a��es para garantir a perman�ncia e a frequ�ncia dos estudantes nas escolas, adotando medidas de inclus�o. Por isso, defende-se que � obriga��o estatal combater a evas�o, especialmente quanto a estudantes vulner�veis e alvos de discrimina��o.

“Aqueles estudantes que porventura se identifiquem com os temas reprimidos podem ser expostos a viol�ncias e � pr�tica de bullying, de forma desimpedida. E diante da proibi��o legal, n�o encontrar�o prote��o do corpo discente, nem o apoio necess�rio ou o preparo pedag�gico de profissionais para que abordem tais quest�es, de modo a combater a discrimina��o, promovendo ambiente de toler�ncia, respeito �s diferen�as e, afinal, pacifica��o na escola”, explica o documento.

Afinal, o que � ideologia de g�nero?

No Brasil, o termo ficou famoso ap�s o Minist�rio da Educa��o (MEC) buscar a inclus�o da educa��o sexual, para combater �s discrimina��es e promover a diversidade de g�nero e orienta��es sexuais no Plano Nacional de Educa��o (PNE), em 2014. Tal projeto foi recebido com grande descontentamento por grupos conservadores, que acreditavam que tais pautas n�o eram adequadas ao ambiente escolar.
O PNE acabou por ser aprovado sem fazer men��o a g�nero e orienta��o sexual.
 
* Estagi�ria sob supervis�o da editora Ellen Cristie. 




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