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Estado de Minas CONVERS�O

Deputados pedem apura��o da morte de Karol Eller e da 'cura gay'

Influenciadora digital morreu na quinta-feira (12), um m�s ap�s sua 'convers�o'


18/10/2023 13:47 - atualizado 18/10/2023 13:49
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Karol Eller
(foto: Redes sociais/Reprodu��o)
Os deputados federais Erika Hilton (PSOL-SP), Luciene Cavalcante (PSOL-SP) e o Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) solicitaram, nesta segunda-feira (16), ao Minist�rio P�blico Federal (MPF) a apura��o sobre a morte por suic�dio da influenciadora digital Karol Eller e da pr�tica da chamada “cura gay” a que ela teria sido submetida na igreja Assembleia de Deus de Rio Verde, em Goi�s.

Eller morreu na �ltima quinta-feira (12), aos 36 anos. O caso foi registrado pela Pol�cia Civil como suic�dio consumado, ocorrido �s 22h no bairro do Campo Belo, zona sul da capital paulista. 

Os parlamentares alegam que a igreja evang�lica � respons�vel pela realiza��o do retiro de jovens Maanaim, que oferece pr�ticas para “convers�o” de jovens bissexuais e homossexuais � heterossexualidade. Segundo o documento apresentado ao MPF, Karol Eller foi uma das v�timas dessa pr�tica. 
“Serve a presente [representa��o] para solicitar deste �rg�o [MPF] a apura��o dos fatos narrados com a devida investiga��o da pr�tica de ‘cura gay’ pelos representados e demais entidades, profissionais, grupos e empresas em atividade no Brasil, com as medidas cab�veis para a devida a��o de tutela coletiva e a devida a��o penal p�blica pelos crimes de homotransfobia, tortura psicol�gica e incita��o ao suic�dio pelas autoridades religiosas envolvidas”, diz o documento.

Sem respaldo cient�fico, a pr�tica � vedada por resolu��o do Conselho Federal de Psicologia desde 1999. Isso porque a bissexualidade e a homossexualidade n�o constituem doen�a nem dist�rbio. 

“A hist�ria da Karol se confunde com a de v�rias outras pessoas que passaram ou passam por essa viol�ncia chamada de ‘cura gay’. Algumas igrejas desenvolvem essa pr�tica acreditando que a homossexualidade, bissexualidade e transexualidade s�o patologias, doen�as e pecado. Cria-se um ambiente de verdadeira tortura emocional, gerando culpa, medo, frustra��o, ang�stia, depress�o”, afirmou o pastor Henrique Vieira em sua p�gina na rede social X. 

Ele acrescentou que ouve relatos de pessoas que foram expulsas de casa, de atividades ministeriais, que foram submetidos a ritos de exorcismo. “Tudo fruto de uma leitura literalista, descontextualizada, dogm�tica e fria da B�blia”, escreveu. 

O Minist�rio P�blico Federal (MPF) informou que recebeu a representa��o nessa ter�a-feira (17) e que o caso est� em fase de an�lise preliminar para defini��o dos pr�ximos passos. A procuradoria pode decidir por instaura��o de inqu�rito, arquivamento ou outras medidas cab�veis. O �rg�o informou ainda que n�o h� prazo para conclus�o da avalia��o inicial.
A Ag�ncia Brasil buscou contato com a igreja Assembleia de Deus, de Rio Verde, em Goi�s, pelos meios dispon�veis no site e nas redes sociais, mas n�o houve retorno at� a publica��o desta mat�ria.


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