O sal�rio m�nimo, entre 2002 e 2010, teve ganhos reais, ou seja, acima da infla��o, de 53,67%, segundo nota t�cnica do Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese), publicada na internet em janeiro de 2010, quando o atual valor de R$ 510 passou a vigorar.
A nota mostra que, em 2003, o reajuste aplicado ao sal�rio m�nimo foi de 20%, para uma infla��o acumulada de 18,54%. No ano seguinte, o aumento foi de 8,33%, enquanto o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC) acumulou 7,06%.
Pelos c�lculos do Dieese, em 2005, o m�nimo, que foi corrigido em 15,38%, ganhou da infla��o, que ficou em 6,61%. Em 2006, a infla��o chegou a 3,21%, mas o reajuste foi de 16,67%, com ganho real de 13,04%.
Em abril de 2007, para um aumento do INPC, entre maio de 2006 e mar�o de 2007, de 3,30%, foi aplicada uma corre��o de 8,57% no sal�rio nominal, com aumento real do m�nimo de 5,1%. Em fevereiro de 2008, o sal�rio m�nimo teve reajuste de 9,21% para uma infla��o de 4,98%, ou seja, o aumento real foi de 4,03%.
Com o valor de R$ 465 em 1º de fevereiro de 2009, houve ganho real no sal�rio m�nimo de 5,79% em compara��o ao ano anterior. O Dieese considera ainda que, com base na varia��o do INPC de fevereiro a dezembro de 2009 e o valor de R$ 510, adotado em janeiro de 2010, o ganho real acumulado do m�nimo no per�odo chega a 6,02%.
A nota informa que 46,1 milh�es de pessoas t�m o sal�rio m�nimo como refer�ncia para seus rendimentos. O reajuste do sal�rio em 2010 representou um incremento na economia de R$ 26,6 bilh�es e o aumento na arrecada��o tribut�ria sobre o consumo foi de R$ 7,7 bilh�es.