Os pre�os do petr�leo fecharam a semana em alta nesta sexta-feira, diante de temores sobre a produ��o de L�bia e Nig�ria, uma tend�ncia agravada pela fragilidade da moeda americana.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designa��o de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em maio fechou em 112,79 d�lares, em alta de 2,49 d�lares em rela��o � quinta-feira. Na sess�o, alcan�ou os 112,86 d�lares, seu n�vel mais alto desde setembro de 2008.
No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento subiu 3,98 d�lares, a 126,65 d�lares, depois de alcan�ar na sess�o 126,87 d�lares, seu n�vel mais alto desde 1º de agosto de 2008.
"O mercado termina a semana em uma tend�ncia de alta, (...), com a enorme incerteza que rodeia a situa��o no norte da �frica e no Oriente M�dio", observou Matt Smith, da Summit Energy.
Esses tr�s campos produzem em torno de 100.000 barris di�rios, para uma capacidade de produ��o combinada de quatro vezes mais, informou o analista. "O mercado reagiu, na verdade, a informa��es de que as for�as leais a Kadhafi tinham incendiado a jazida de Sarir, a maior do pa�s. Isso mudou as regras do jogo: de uma produ��o suspensa durante certo tempo a atos de sabotagem", afirmou Matt Smith.
Como consequ�ncia, os investidores revisaram suas estimativas sobre o per�odo no qual a produ��o l�bia ser� quase inexistente. Antes de o conflito ocorrer, a L�bia produzia 1,6 milh�o de barris di�rios, dos quais destinava 1,3 milh�o � exporta��o.
Outra fonte de tens�o relativa � oferta: as elei��es na Nig�ria coloquem os investidores na defensiva. As elei��es legislativas no pa�s africano ocorrem no s�bado em quase todas as circunscri��es do maior produtor de petr�leo do continente.
O enfraquecimento do d�lar, que reduz o pre�o do petr�leo para os investidores que contam com outras moedas, aprofundou a tend�ncia marcada pela tens�o geopol�tica.