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Estado de Minas TEMPERO DE COMPLICA��ES

Produ��o de pimenta em Minas cresce, mas agricultores enfrentam problemas


postado em 11/04/2011 10:10 / atualizado em 11/04/2011 10:22

Uma das variedades colhidas no estado é a bode, mais amarelada(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
Uma das variedades colhidas no estado � a bode, mais amarelada (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
Verde, amarela ou vermelha, a pimenta est� caindo de vez no gosto dos brasileiros e tornando-se condimento indispens�vel na culin�ria. Em Minas Gerais, pelo menos 57 munic�pios possuem planta��o das variedades malagueta, biquinho, cumari, cumari-do-par�, bode, dedo-de-mo�a, jamaica, habanero, bhut jolokia e fatalli, segundo dados da Empresa de Pesquisa Agropecu�ria de Minas Gerais (Epamig). A cultura, valorizada nas cozinhas, no entanto, tem enfrentado problemas de clima e pre�os, que devem refletir na diminui��o do cultivo.

Em 2010, a �rea com o plantio de pimentas foi estimada em 514,3 hectares, o que resultou em uma colheita total de 2.057 toneladas. Os principais destaques est�o nos munic�pios de Matias Cardoso, no Norte do estado, que concentra cerca de 100 hectares de �rea plantada, e Monte Carmelo, no Alto Parana�ba, com 50 produtores e �rea de 40 hectares. “Acredita-se que estes n�meros sejam ainda maiores”, pondera a pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria (Embrapa) e da Epamig Cleide Maria Ferreira Pinto. Segundo a especialista, uma das dificuldades enfrentadas pela cultura est� justamente no levantamento de dados estat�sticos. “A maioria n�o contabiliza a produ��o e n�o mede a �rea plantada. Esta estimativa � calculada de acordo com a quantidade de plantas que os produtores relatam ter e o espa�amento utilizado”, explica.

As barreiras enfrentadas pela hortali�a n�o param por a�. O pre�o pago ao produtor tem se tornado o principal fator de desest�mulo � produ��o. “Temos registrado diminui��o da �rea plantada em decorr�ncia dos pre�os, que ca�ram muito. O excesso de chuvas tamb�m atrapalhou, j� que a umidade atrai mais pragas”, explica o t�cnico da Empresa de Assist�ncia T�cnica e Extens�o Rural (Emater) em Monte Carmelo Rodrigo Cruz Martins. A estimativa � de que, na regi�o, a �rea de cultivo da pimenta tenha ca�do de 50 para 30 hectares, somente no in�cio deste ano. “A biquinho, por exemplo, est� rendendo cerca de R$ 3 por garrafa PET, mas j� houve per�odos em que chegou a R$ 8”, conta Rodrigo. O cen�rio agora tende a refletir o aumento da oferta, devido ao per�odo de safra, que tem pico agora, entre mar�o e maio.

Al�m do comportamento inst�vel do mercado, o engenheiro-agr�nomo da Emater em Matias Cardoso C�sar Augusto Dourado Gon�alves pontua a dificuldade de m�o de obra como um dos principais problemas vividos hoje na lavoura da pimenta. “Aqui na regi�o concorremos com outras culturas, que absorvem praticamente todos os trabalhadores. Quem toca a colheita da pimenta, em geral, s�o as fam�lias, o que dificulta muito”, pondera.

Quando se inicia a fase de colheita, praticamente n�o h� interrup��o. No caso de variedades mais precoces, como a pimenta-murupi, a colheita come�a 80 dias depois de realizada a semeadura e, das mais tardias, como a malagueta, 120 dias ap�s o semeio. A partir da�, as coletas s�o di�rias ou a cada dois ou tr�s dias, de acordo com o tipo, regi�o de cultivo e �poca do ano.

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