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Estado de Minas

Dinamismo interno dos emergentes estimula crescimento da demanda global


postado em 13/04/2011 17:22

Brasil, R�ssia, �ndia e China, emergentes que comp�em o acr�nimo Bric, e �frica do Sul, n�o formam nenhum bloco econ�mico ou uni�o aduaneira e s�o totalmente diferentes entre si, mas t�m em comum o “dinamismo interno de cada economia e o desejo de articular uma arquitetura global mais favor�vel � inser��o” deles no mundo globalizado. Esse � o diagn�stico do estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econ�mica e Aplicada (Ipea) sobre Rela��es Comerciais e de Investimentos do Brasil com os Demais Pa�ses do Brics (j� incluindo no acr�nimo a letra S de South Africa), apresentado pelos pesquisadores Andr� Calixtre e Fl�vio Carneiro.

Calixtre disse que a intera��o entre os pa�ses emergentes ganhou mais impulso na �ltima d�cada, e fez-se sentir mais significativamente durante e depois da recente crise financeira mundial. Ele afirmou que quase dois ter�os do crescimento da demanda global, em 2008 e 2009, foram garantidos pelo Brics, com maior participa��o da China (40%), seguida por �ndia (12,5%), R�ssia (6,3%), Brasil (3,5%) e �frica do Sul (0,7%).

De acordo com o Ipea, a presen�a desses pa�ses tamb�m aumentou como receptores de investimentos estrangeiros diretos (IED) no setor produtivo, absorvendo atualmente cerca de 20% do IED global. Mais recentemente, eles passaram tamb�m a intensificar o processo de internacionaliza��o de suas empresas, ampliando investimentos no mundo.

No que se refere ao com�rcio mundial, o Ipea salienta a participa��o crescente do Brics no conjunto das negocia��es ao se responsabilizar por 15,7% das importa��es em 2009 e por ter garantido 17,9% das exporta��es totais. O comunicado do Ipea destaca, por�m, que, tanto na demanda quanto no com�rcio e no investimento, a participa��o chinesa tem sido mais din�mica.

Nesse particular, Calixtre afirmou que “a China representa claramente a locomotiva”, n�o apenas para o crescimento global, mas tamb�m em rela��o aos demais pa�ses do Brics, e isso tem “implica��es profundas” sobre a estabilidade do grupo. No seu entender, as pretens�es individuais e as grandes assimetrias entre os pa�ses s�o limites naturais �s rela��es internacionais, e estas precisam ser mais bem explicitadas e discutidas no �mbito do Brics.


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