(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Eletronuclear cumpre exig�ncias de ag�ncia reguladora internacional e faz revis�o em Angra


postado em 27/04/2011 19:22 / atualizado em 27/04/2011 19:28

A Eletronuclear j� cumpriu um primeiro pacote de medidas de verifica��o de suas usinas, uma exig�ncia da Associa��o Mundial de Operadores Nucleares (Wano, do ingl�s World Association of Nuclear Operators), que re�ne as empresas operadoras de usinas nucleares. Agora, a empresa espera que a ag�ncia reguladora estabele�a a necessidade de se implementar um segundo pacote de a��es.

“Ela [a Wano] executa o que se chama de autorregula��o. Ou seja, eles nos inspecionam e n�s participamos de inspe��es em outros pa�ses. � um sistema �nico no mundo”, destacou o assistente da Presid�ncia da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimar�es, em palestra hoje (27) a empres�rios do Instituto Brasileiro de Executivos de Finan�as do Rio de Janeiro (Ibef/RJ).

As medidas foram determinadas em fun��o do acidente radioativo na Central Nuclear de Fukushima, no Jap�o, ap�s o terremoto e o tsunami que assolaram a costa nordeste do pa�s em mar�o.

O executivo da Eletronuclear observou que as li��es aprendidas a partir de Fukushima servem de par�metro, agora, para toda ind�stria. “Essa � uma li��o para toda a ind�stria. Tem que aumentar o treinamento para enfrentar esse acidente severo. A import�ncia desse procedimento vai ter que ser aumentada”.


A Eletronuclear, segundo Guimar�es, j� vinha estudando a possibilidade, antes do acidente na usina japonesa, de usar uma fonte independente de gera��o el�trica para garantir a alimenta��o el�trica da Usina Angra 3, em caso de acidente. A empresa tamb�m decidiu refor�ar a estrutura das instala��es secund�rias das usinas nucleares que opera (Angra 1 e 2) e realizar um estudo para a constru��o de cais adicionais que permitam evacua��o complementar pelo mar.

Guimar�es classificou de “oportunismo ideol�gico” a posi��o de algumas entidades, como o Greenpeace, na discuss�o sobre a continuidade ou n�o do programa nuclear brasileiro, apesar de consider�-la v�lida. “Aquelas pessoas que, por for�a pol�tica, t�m por ideologia serem contr�rias � gera��o el�trica nuclear, o que � absolutamente v�lido e normal que exista, elas v�o aproveitar e usar o acidente de Fukushima para tentar refor�ar ou fazer a sua ideologia prevalecer. Isso � democracia”, afirmou.

Pedro Henrique Torres, coordenador da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace, defendeu que o governo brasileiro deve aproveitar esse momento, ap�s o acidente radioativo de Fukushima, para “enterrar” o programa nuclear, “que � caro, inseguro, e que n�o deve ser mais prioridade”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)