Os pre�os do petr�leo, impulsionados pelo enfraquecimento da moeda americana, subiram novamente nesta sexta-feira em Nova York, onde o barril superou os 114 d�lares pela primeira vez desde setembro de 2008, enquanto em Londres se aproximavam dos 126 d�lares.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designa��o de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em junho fechou em 113,93 d�lares, em alta de 1,07 d�lar em rela��o � quinta-feira.
As cota��es se fortaleceram durante o dia, ultrapassando a barreira dos 114 d�lares nos �ltimos minutos da sess�o e alcan�ando 114,18 d�lares, teto registrado desde setembro de 2008.
No IntercontinentalExchange de Londres, o barril do Brent do Mar do Norte com igual vencimento ganhou 87 centavos, a 125,89 d�lares. "N�o vejo risco importante de queda de pre�os, penso que v�o se manter nestes n�veis at� o fim do ano", previu Adam Sieminski, do Deutsche Bank.
No mercado de a��es, o Dow Jones evoluiu nesta semana aos seus n�veis mais altos desde maio de 2008, sinal de otimismo dos investidores que alenta o mercado petroleiro.
Por sua vez, a moeda americana evolu�a nesta sexta-feira em torno de seus n�veis mais baixos desde o fim de 2009 perante o euro. Este enfraquecimento do d�lar leva os investidores a colocar seus fundos nas mat�rias primas para evitar que seu capital perca valor.
Al�m disso, torna o petr�leo mais atraente para compradores munidos de outras moedas. A tend�ncia � baixa do d�lar se acentuou na quarta-feira ap�s o Federal Reserve confirmar que planeja manter sua taxa de juros quase nula durante um longo tempo para sustentar a recupera��o econ�mica. Isto faz do d�lar uma moeda de muito baixo rendimento.
"A fragilidade do d�lar n�o parece atrapalhar os poderes p�blicos por enquanto. Enquanto o d�lar cair, os pre�os das mat�rias primas aumentar�o", considerou John Kilduff, da Again Capital.
Os pre�os do petr�leo WTI registraram uma alta de 6,7% em abril no mercado nova-iorquino e de cerca de 25% desde o in�cio do ano. � o oitavo m�s consecutivo de alta dos pre�os do petr�leo, algo nunca visto, observaram analistas do Commerzbank.
"Em vista dos combates na L�bia, da situa��o no Oriente M�dio e da fragilidade do d�lar, os pre�os do petr�leo continuar�o solidamente sustentados", acrescentou.