O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta sexta-feira que a balan�a comercial vai surpreender positivamente, quando o resultado de abril for divulgado na pr�xima semana. Pimentel revisou para cima os n�meros do com�rcio exterior brasileiro, mas n�o quis antecipar os dados. Disse apenas que, entre os fatores que contribu�ram para os resultados positivos do m�s, est�o os embarques de commodities [produtos b�sicos com cota��o internacional], em especial, de produtos agropecu�rios. “A balan�a de abril est� batendo recorde”, garantiu o ministro.
Ele defendeu tamb�m uma redu��o do custo da energia no pa�s, como forma de baratear a produ��o. Segundo ele, metade do pre�o da eletricidade � formada por impostos e taxas. “Uma grande preocupa��o do governo � o custo de energia e, brevemente, vamos ter que anunciar medidas que barateiem esse custo, especialmente para algumas �reas da ind�stria. O custo de energia � uma preocupa��o nossa. Temos que reduzi-lo. N�o pode ser de uma hora para outra, nem com leviandade, porque impacta tanto a arrecada��o do governo federal quanto a dos estados. Mas alguma solu��o ter� que ser dada”, frisou o ministro.
O governador Cabral concordou com a opini�o de Pimentel, mas ressalvou que a desonera��o da energia el�trica precisa ser implementada por meio de um pacto federativo, para n�o prejudicar os estados. “Eu acho uma �tima ideia. Precisamos fazer um grande pacto entre estados, munic�pios e governo federal, de uma forma que os estados n�o sejam prejudicados”.
Da mesma forma, Geraldo Alkmin se mostrou favor�vel � revis�o da estrutura dos tributos que incidem sobre o pre�o da energia, para baratear a produ��o nacional. E fez um alerta: se a gera��o n�o aumentar, pode faltar energia para suportar o crescimento economico brasileiro. “Primeiro, � muito importante aumentar a oferta de energia. Pois o Brasil crescendo forte, ela n�o s� pode ficar cara, como pode haver falta. Mas isso [a redu��o no custo de energia] deve ser discutido no bojo da reforma tribut�ria”.