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Estado de Minas

Aeroportos regionais podem parar por falta de seguran�a


postado em 04/05/2011 09:39

Enquanto se discute a capacidade do transporte a�reo das cidades que v�o abrigar os jogos da Copa do Mundo de 2014, alguns aeroportos de munic�pios menores correm o risco de parar por n�o atenderem requisitos de seguran�a. Na lista de instala��es que podem ter as opera��es suspensas est�o 14 aer�dromos, sendo 2 em Minas Gerais, 1 em Rond�nia, 1 no Par� e 10 no Amazonas, segundo informa��es da Associa��o Brasileira das Empresas de Transporte A�reo Regional (Abetar).

De acordo com as regras, os aeroportos ter�o at� 31 de dezembro para se equipar com carros de bombeiros, equipamentos de seguran�a e equipes com profissionais habilitados (2 a 3 bombeiros), afirma o diretor da Abetar, Victor

Celestino. A partir dessa data, a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) far� a fiscaliza��o de todos os aeroportos para verificar se est�o adequados ou n�o. Em caso negativo, o aeroporto pode parar.

A inten��o da ag�ncia � enquadrar as instala��es brasileiras aos padr�es da Associa��o do Transporte A�reo Internacional (Iata). Mas a decis�o, bem-vinda para dar mais seguran�a ao setor, esbarra na incapacidade financeira dos gestores desses aer�dromos. A maioria deles � administrado pelas prefeituras locais, que mal conseguem investir em outras melhorias para a popula��o. “Temos visto casos em que os prefeitos t�m de escolher se investem em sa�de ou nos aeroportos”, destaca o diretor da Trip Linhas A�reas, Evaristo Mascarenhas.

Segundo ele, o problema pode afetar dez aeroportos da Amaz�nia, onde a companhia a�rea opera. O pior, diz ele, � que na regi�o ou se usa o transporte fluvial (mais demorado e mais barato) ou o a�reo. “N�o h� outra alternativa.” A Anac diz que, por enquanto, n�o h� nenhuma irregularidade no funcionamento dos aer�dromos, j� que eles ainda est�o dentro do prazo.

O problema, dizem especialistas, � que se nada for feito nesse prazo n�o adiantar� de nada, j� que as prefeituras n�o t�m dinheiro para fazer os investimentos. “Essas cidades n�o t�m recurso nem para fazer a manuten��o dos carros de bombeiro nem para pagar os sal�rios dos funcion�rios que ter�o de ficar dispon�veis nos aeroportos”, diz uma fonte, que n�o quis se identificar.


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