O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou a representantes do setor produtivo nacional que o governo ir� reduzir a tributa��o do setor de energia el�trica e g�s natural para diminuir os custos da produ��o e, desta forma, aumentar a competitividade da ind�stria brasileira. O relato foi feito pelo presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Materiais de Constru��o (Abramat), Melvin Fox, ap�s reuni�o do Grupo para o Avan�o da Competitividade (GAC), em Bras�lia.
Segundo Fox, por�m, o ministro n�o deu prazo para a medida nem sinalizou com o tamanho dessa redu��o. O empres�rio tamb�m n�o soube informar se essa redu��o seria aplicada apenas para os grandes consumidores do setor produtivo ou se chegaria ao com�rcio e resid�ncias. De acordo com ele, Mantega condicionou essa redu��o a contrapartidas estaduais, mas afirmou que o governo federal ir� fazer a sua parte.
Dentro dessa agenda da competitividade, os empres�rios presentes � reuni�o tamb�m apresentaram uma proposta para que parte dos encargos trabalhistas, como a contribui��o previdenci�ria, possa ser substitu�da pela cobran�a de PIS e Cofins, migrando o peso desses impostos da folha de pagamento para os produtos, diluindo o seu pagamento. Segundo Fox, o ministro ficou de estudar a proposta.
A frustra��o do encontro ficou por parte da prometida lista de mercadorias importadas que seriam submetidas a regras mais duras de fiscaliza��o por parte do Inmetro e do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC). Na �ltima reuni�o do GAC, o governo havia anunciado regras mais duras para a entrada de produtos de baixa qualidade no mercado brasileiro. No entanto, ficou constatado que o Inmetro n�o tem capacidade para fazer essa fiscaliza��o com sua estrutura atual. Al�m disso o �rg�o n�o teria compet�ncia legal para realizar a a��o nos portos, uma vez que sua rede credenciada pode realizar esse procedimento apenas ap�s a comercializa��o das mercadorias.