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Estado de Minas

Alta no pre�o de servi�os muda perfil da infla��o, diz FGV


postado em 09/05/2011 13:50

A infla��o percebida pelo consumidor est� "mudando de perfil", na an�lise do coordenador de An�lises Econ�micas da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros. Para o especialista, diferentemente do que ocorreu no ano passado, atualmente a infla��o sentida no varejo n�o � mais composta principalmente por altas nos pre�os dos alimentos, e sim por aumentos expressivos nos pre�os de servi�os.

Ele fez o coment�rio nesta segunda-feira, ao analisar o comportamento do n�cleo da infla��o varejista do �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu 0,55% em abril, maior patamar desde maio de 2005 (0,73%). Usado para mensurar tend�ncias, o n�cleo � calculado a partir da exclus�o das principais quedas, e das mais significativas altas de pre�os no varejo. Ele comentou que, no ano passado, quando ocorreram "repiques" na varia��o do n�cleo, estas foram causadas pela dissemina��o de aumentos nos pre�os dos alimentos, pressionados por uma onda de eleva��es nas commodities (mat�rias-primas) agr�colas no cen�rio internacional, e no mercado dom�stico brasileiro.

No entanto, em abril deste ano, as commodities agr�colas n�o apresentaram eleva��es de pre�os t�o intensas quanto �s registrados no ano passado. Os alimentos tamb�m n�o apresentam eleva��es de pre�os da mesma magnitude que a observada no segundo semestre de 2010. Agora, o que "empurra" o n�cleo para cima, de acordo com Quadros, s�o as eleva��es de pre�os de servi�os, como manicure, dentista, cabeleireiro, no varejo brasileiro. "Infla��o de servi�os � infla��o de demanda", lembrou.

Para o especialista, � preciso uma continuidade, por parte do Banco Central (BC), na trajet�ria de eleva��o da taxa b�sica de juros (Selic) nas pr�ximas reuni�es do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) para ajudar a conter o avan�o da demanda no mercado interno. "Com o avan�o da infla��o dos alimentos no ano passado, e das commodities, n�o havia muito o que fazer, afinal, as commodities respondiam � demanda no mercado internacional", avaliou o especialista. "Mas o avan�o da demanda no mercado interno tem como ser combatido pelo governo", comentou.

Quadros classificou as recentes eleva��es na taxa Selic por parte do BC como "t�midas". "Mas o lado positivo � que o BC j� deu sinais de que esta dosagem (nos aumentos da Selic) vai deixar de ser t�mida", comentou.


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