A constru��o das hidrel�tricas Jirau e Santo Ant�nio, no Rio Madeira, em Rond�nia, acirrou os �nimos dos sindicalistas da regi�o. Desde o in�cio das obras, representantes da For�a Sindical, da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e lideran�as independentes se engalfinham para ter a representatividade dos mais de 30 mil trabalhadores que erguem as megausinas. Por tr�s da briga, est� a gorda contribui��o sindical que os funcion�rios fazem mensalmente.
A rivalidade chegou a tal ponto que o Sindicato dos Trabalhadores da Constru��o Civil de Rond�nia (Sticcero), filiado � CUT, est� sendo denunciado por ter sugerido
A disputa entre as lideran�as ganhou for�a no in�cio do ano passado, quando o ent�o presidente do Sticcero, Antonio Ac�cio Amaral, foi acusado de irregularidades pelo Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT) e destitu�do. Ele era ligado � For�a Sindical. Um presidente interino assumiu o lugar at� a realiza��o de nova elei��o. A CUT venceu e assumiu o sindicato. Mas Amaral continuou com seguidores dentro das obras das hidrel�tricas.
Al�m do ex-presidente, o Sticcero tamb�m ganhou concorr�ncia de fora do Estado. Uma nova corrente vinda do Par� desembarcou em Porto Velho para representar os funcion�rios das usinas: o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind�strias da Constru��o Pesada (Sintrapav), regido pela Federa��o Nacional dos Trabalhadores na Constru��o Pesada (Fenatracoop), que em v�rios Estados do Pa�s � filiada � For�a - em nota, a dire��o da For�a afirmou que desautorizou qualquer dirigente a fazer negocia��o na regi�o.