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Estado de Minas

Aumenta press�o para que Strauss-Khan deixe chefia do FMI


postado em 17/05/2011 13:14 / atualizado em 17/05/2011 14:08

 



Duas ministras das finan�as europeias pediram nesta ter�a-feira que o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, considere a possibilidade de deixar o cargo por causa das acusa��es de abuso sexual que enfrenta nos Estados Unidos.

O FMI disse nesta ter�a-feira que seu diretor geral, Dominique Strauss-Kahn, detido em Nova York acusado de tentativa de estupro, n�o tem imunidade. "A imunidade do diretor geral � limitada e n�o se aplica a este caso", disse o porta-voz do FMI, William Murray.

Strauss-Kahn foi preso em Nova York no s�bado depois que uma camareira do hotel onde ficou hospedado o acusou de agress�o sexual, c�rcere privado e

tentativa de estupro. Na segunda-feira, uma ju�za negou a ele a liberdade sob pagamento de fian�a.

"N�o comento decis�es judiciais. Mas considerando a situa��o, com a fian�a negada, ele pr�prio deve avaliar se est� prejudicando a institui��o", disse a ministra das Finan�as da �ustria, Maria Fekter.

Ela se mostrou preocupada com a possibilidade de que, independentemente da decis�o legal, a deten��o de Strauss-Khan crie um obst�culo pr�tico para sua fun��o de negociar pacotes de resgate financeiro para Portugal e Gr�cia, pa�ses que enfrentam dificuldades financeiras.

A ministra espanhola das Finan�as, Elana Salgado, afirmou o diretor do FMI enfrenta "acusa��es muito s�rias" e que compete a ele agora decidir se ir� ou n�o se desligar do cargo.

Segundo Salgado, a suposta v�tima do ataque merece apoio “se tiver mesmo sofrido um ataque”. "Se tivesse que mostrar solidariedade e apoio para algu�m, seria para com a mulher que foi atacada”, disse.

Apoio

Por outro lado, o diretor-gerente do FMI recebeu tamb�m manifesta��es de solidariedade. O primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, um amigo declarado de Strauss-Khan, disse estar "muito triste. N�o gosto das imagens que vi na TV".

A ministra francesa das Finan�as, Christine Lagarde, descreveu as acusa��es contra ele como "arrasadoras e dolorosas".
A presidente do partido Socialista, Martine Aubry, pediu para que Strauss-Kahn seja considerado inocente at� que seja provado o contr�rio e a esposa do diretor do FMI, Anne Sinclair, disse acreditar na inoc�ncia do marido.

Por meio de um comunicado, o FMI disse ter recebido detalhes das acusa��es e que "segue monitorando” os fatos. O diretor do FMI, de 62 anos, era considerado um dos favoritos para concorrer � Presid�ncia francesa no ano que vem pelo partido Socialista.

Na segunda-feira, tamb�m surgiu mais uma acusa��o contra Strauss-Kahn.
A escritora francesa Tristane Banon, de 31 anos, afirma que poder� entrar com uma den�ncia devido a uma suposta agress�o sexual em 2002.

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