O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nesta quarta-feira que a aprova��o do novo C�digo Florestal pela C�mara dos Deputados foi um avan�o para o setor agr�cola. Segundo ele, o texto aprovado pelos parlamentares � “muito equilibrado”.
“O ganho foi imenso”, afirmou o ministro, em entrevista coletiva depois de participar de um semin�rio na capital paulista. “E s� houve esse ganho com o apoio e a determina��o da presidenta Dilma Rousseff”.
Para o ministro, as mudan�as na exig�ncia de manuten��o de �reas de preserva��o permanente (APPs) e reserva legal em propriedades rurais s�o positivas. A possibilidade de compensa��o das reservas legais em outras propriedades dentro de um mesmo bioma tamb�m vai garantir a cria��o de “reservas realmente eficientes” no pa�s.
Rossi reconheceu, por�m, que c�digo deve passar por altera��es no Senado. Ele disse que o governo est� preocupado com a possibilidade de anistia a propriet�rios rurais que desmataram ilegalmente e deve trabalhar para que o texto do projeto seja modificado.
“A presidenta expressou uma preocupa��o. As pessoas que agiram contra a lei, de forma indiscriminada, n�o podem ser simplesmente anistiadas”, afirmou o ministro. “Ela vai fazer gest�es para que aperfei�oemos a lei no Senado Federal, o que � perfeitamente poss�vel”.
O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Ces�rio Ramalho da Silva, tamb�m esteve no semin�rio e defendeu o texto do C�digo Florestal aprovado na C�mara. Ele disse que o setor agr�cola vai trabalhar para que o projeto passe pelo Senado sem mudan�as. “Esperamos que o projeto saia do Senado como entrou”, acrescentou.
Silva afirmou ainda que os agricultores pretendem se reunir com a presidenta Dilma Rousseff para convenc�-la que o projeto aprovado na C�mara � o melhor para a agricultura e o meio ambiente. “A presidenta est� muito influenciada pelos ambientalistas. Quer�amos conversar com ela para esclarecer que o c�digo � muito positivo”.