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Estado de Minas

Banco Central tenta estimular crescimento e vigiar infla��o


postado em 29/05/2011 08:33

Os sinais j� vinham do governo Lula. Mas, no governo Dilma Rousseff, a pol�tica monet�ria conduzida pelo Banco Central do Brasil se aproxima, ainda que informalmente, do modelo do Federal Reserve. Nos Estados Unidos, o Fed tem a miss�o oficial n�o s� de zelar pela estabilidade de pre�os, mas tamb�m de buscar o m�ximo de empregos, ou seja, infla��o baixa e crescimento forte.

No Brasil, o BC tem oficialmente o mandato de buscar a meta de infla��o definida pelo governo. Mas a estrat�gia mais gradualista adotada neste ano mostra que, na pr�tica, o BC de Dilma opera tamb�m de olho no crescimento do Pa�s, numa esp�cie de "duplo mandato".

A preocupa��o do governo em n�o frear demais o ritmo de crescimento da economia em 2011 est� no cerne da decis�o do BC em adiar para 2012 a converg�ncia da infla��o para o centro da meta de 4,5%. Dilma deixou claro, logo no in�cio da sua administra��o, que estava comprometida com o controle da infla��o, mas sem sacrificar o maior crescimento econ�mico obtido no segundo mandato do governo anterior.

Apesar de ter autonomia operacional, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e sua equipe est�o mais sintonizados com esse objetivo. Ali�s, o nome dele foi escolhido exatamente pela avalia��o de que Tombini trabalharia nessa dire��o. Apesar de muitas vezes usar algumas express�es "rabugentas” t�picas de banqueiros centrais - como a cl�ssica "um pouco mais de infla��o n�o aumenta o crescimento” -, a pr�tica mostra que o BC acredita que n�o deve derrubar a atividade econ�mica para manter a infla��o na meta.


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