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Estado de Minas

Espanha apoiar� presidente do BC do M�xico para FMI


postado em 31/05/2011 12:04 / atualizado em 31/05/2011 12:37

A ministra de Finan�as da Espanha, Elena Salgado, afirmou nesta ter�a-feira que seu pa�s apoiar� o presidente do Banco Central (BC) do M�xico, Agust�n Carstens, para o cargo de diretor-geral do Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Numa confer�ncia em Madri, Elena disse que o apoio da Espanha a Carstens era uma quest�o t�cnica.

A Espanha tem um acordo para votar em bloco com a Venezuela, M�xico e pa�ses da Am�rica Central. Se um representante de qualquer um desses pa�ses estiver entre os candidatos para a diretoria-geral do FMI, todos os pa�ses no bloco s�o obrigados a votar nesse candidato. Carstens � o principal concorrente da ministra de Finan�as da Fran�a, Christine Lagarde.

Carstens

O presidente do Banco Central do M�xico, Agust�n Carstens, sugeriu mais flexibilidade para pa�ses que tenham recebido programas de suporte financeiro do Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Sem mencionar o caso da Gr�cia, Carstens defendeu que pa�ses debilitados n�o deveriam ser punidos por metas fracassadas, desde que mostrem comprometimento. "Quando programas s�o desenhados em uma crise, existe muita incerteza, e o fundo precisa ser flex�vel ao reconhecer

medidas que n�o est�o funcionando t�o bem quanto o esperado e encontrar uma nova solu��o", disse em entrevista � ag�ncia de not�cias Dow Jones.

Carstens � o principal concorrente da ministra de Finan�as da Fran�a, Christine Lagarde, para a dire��o do FMI. Ele visitar� o Brasil amanh�, como parte de uma s�rie de visitas internacionais para obter apoio para sua candidatura. Ele j� esteve em Lisboa e Madri nesta semana. Depois de visitar o Brasil, o mexicano dever� viajar para Argentina, Canad�, �ndia, China e Jap�o nas pr�ximas semanas.

Segundo Carstens, o FMI precisa de algu�m de um mercado emergente com experi�ncia em lidar com crises financeiras. Economias emergentes da �sia e da �frica t�m dado suporte para uma ruptura da tradi��o de manter um europeu na dire��o do FMI, mas os europeus rapidamente se uniram em apoio a Christine.

O primeiro-ministro da �ndia, Manmohan Singh, afirmou hoje que a administra��o das institui��es globais precisa ser "atualizada conforme as realidades contempor�neas". Pravin Gordhan, ministro de Finan�as da �frica do Sul, por sua vez, destacou que a discuss�o � sobre a "mudan�a de um processo de nomea��o para a lideran�a de certas institui��es para um processo mais democr�tico".

"Praticamente todos os pa�ses que n�o s�o europeus est�o apoiando a ideia de que o candidato ao cargo deve ser escolhido por m�rito, e n�o pela origem", disse Carstens. O mexicano discordou do argumento de Christine de que seria vantajoso ter algu�m com conhecimento dos problemas pol�ticos europeus durante a crise de d�vida soberana. "Eu discordo totalmente da ideia de que o FMI precisa de um europeu", disse. "O FMI precisa de uma pessoa com experi�ncia em lidar com crises, que tenha um hist�rico financeiro s�lido, e precisa de algu�m da Am�rica Latina", acrescentou.


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