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Estado de Minas

Febraban afirma que estrutura banc�ria do pa�s � insuficiente para Copa


postado em 31/05/2011 13:02

O atendimento aos turistas estrangeiros que visitar�o o Brasil nos per�odos da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Ol�mpicos de 2016 vai exigir uma remodela��o completa da estrutura banc�ria e das ag�ncias de c�mbio. De acordo com o diretor t�cnico da Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban), Wilson Gutierrez, o atual n�mero de postos de atendimento para saque e troca de moedas n�o � suficiente para a demanda esperada durante esses grandes eventos esportivos.

Em semin�rio sobre c�mbio manual e transfer�ncia de pequenos valores realizado hoje na sede do Banco Central, Gutierrez afirmou que a burocracia atual para essas transa��es - que exigem a identifica��o, al�m da an�lise e prova��o dos

documentos das pessoas que desejam trocar divisas - demanda uma amplia��o dos postos de atendimento em aeroportos e pontos tur�sticos. Al�m disso, o aumento dessas transa��es exigir� uma maior seguran�a das ag�ncias.

Outro ponto sens�vel, destacou o representante da Febraban, ser� a dificuldade em se manter estoques de moedas n�o convers�veis, ou seja, de turistas oriundos de pa�ses que n�o est�o no centro do com�rcio mundial. "H� tamb�m a preocupa��o com a eleva��o da quantidade de c�dulas falsas, e por isso � preciso orientar �reas de atendimento, com intensifica��o do treinamento", completou Gutierrez.

Para a Febraban, a organiza��o desses eventos esportivos tamb�m criar� demandas adicionais para os servi�os de transportes de valores, al�m da expans�o das redes de comunica��o para prover seguran�a tamb�m �s transa��es eletr�nicas. Segundo o presidente da Associa��o Brasileira das Corretoras de C�mbio (Abracam), Liberal Leandro Gomes, o custo do transporte dessas moedas para as cidades mais distantes das grandes capitais pode elevar o pre�o das divisas. Por isso, sugeriu uma menor burocracia no processo de c�mbio de pequenos valores, que poderia diminuir o custo e agilizar as transa��es.

"Tamb�m sugerimos que algumas cadeias de estabelecimentos, como hot�is e restaurantes, possam trabalhar com moeda estrangeira, via conv�nio com institui��es autorizadas pelo BC", prop�e Gomes. Segundo ele, muitos profissionais, como taxistas e trabalhadores da rede hoteleira, t�m receio de trocarem pequenos valores recebidos como pagamentos ou gorjetas de turistas estrangeiros, devido � burocracia da identifica��o.

Mudan�a na lei

A moderniza��o e a simplifica��o das opera��es de c�mbio t�m sido discutidas desde ontem na sede da autoridade monet�ria, tendo como horizonte a Copa do Mundo de 2014. Na manh� de hoje, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) se comprometeu a examinar a atual legisla��o para, se poss�vel, propor uma altera��o que descriminalize pequenas transa��es comerciais no Pa�s com o uso de moedas estrangeiras.

Ontem, representantes do Minist�rio P�blico argumentaram que a autoriza��o para essas transa��es abriria espa�o para a lavagem de dinheiro, mas Dornelles considerou que a legisla��o n�o deve ser elaborada apenas "olhando para o il�cito". "� como proibir o uso dos cheques porque existem cheques sem fundo", comparou.

O diretor de Organiza��o do Sistema Financeiro do BC, Sidnei Corr�a Marques, afirmou que o regime cambial brasileiro na parte de com�rcio � adequado para as condi��es do Pa�s, mas admitiu que ainda existem problemas de capilaridade e custo na parte de c�mbio manual. "Simplifica��o e moderniza��o s�o necess�rias para compatibilizar nosso sistema � internacionaliza��o da nossa economia. Mas as altera��es devem ser feitas com controle, equil�brio e respeitando acordos internacionais contra lavagem de dinheiro", ressaltou.

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