Na avalia��o do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, pa�ses emergentes como o Brasil, a China, �ndia e R�ssia sair�o mais fortes do processo sucess�rio que vem se desenrolando no Fundo Monet�rio Nacional (FMI), desde que o franc�s Dominique Strauss-Kahn deixou o cargo de diretor-geral h� cerca de duas semanas, sob a acusa��o de agress�o sexual nos Estados Unidos.
Para ele, o comando do FMI, �rg�o que trabalha pela estabilidade do sistema financeiro no mundo e o est�mulo � coopera��o monet�ria global, em algum momento, no futuro, ficar� com um representante dos pa�ses emergentes.
“Eu acho que essa � uma evolu��o natural. Os emergentes tender�o [a sair fortalecidos] e, me parece, sa�ram desse processo com uma presen�a mais forte no FMI, muito mais expressiva. N�o h� d�vidas. E, em um certo momento, � inevit�vel que o diretor-geral do fundo seja um representante dos pa�ses emergentes”.
Meirelles encerrou hoje, com palestra, o Rio Investors Day 2011, evento promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro, onde se reuniram executivos das principais empresas de capital aberto do pa�s, representantes dos governos federal, estadual e municipal e investidores.