O voto para o pr�ximo diretor-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) n�o ser� feito por seus 187 pa�ses membros, mas apenas pelos 24 representantes que integram o conselho executivo do fundo. � por isso que, embora o Casaquist�o tenha proposto o presidente do seu banco central, Grigory Marchenko, como candidato ao cargo que era de Dominique Strauss-Kahn, n�o poder� votar a favor dele. Em vez disso, a escolha ser� ligada ao candidato que a Su��a acreditar que deve assumir o posto.
Outro exemplo � a Espanha. O governo espanhol apoia a candidata europeia, a ministra de Finan�as da Fran�a, Christine Lagarde. No entanto, autoridades do pa�s reconhecem que o voto espanhol provavelmente ser� dado ao mexicano Agust�n Carstens. Isso porque o M�xico lidera o grupo no FMI que inclui a Espanha e outros seis pa�ses da Am�rica Latina.
O Casaquist�o, como a Pol�nia, a S�rvia e outros quatro vizinhos da �sia Central, pertencem a um grupo representado no conselho executivo do FMI pela Su��a, que serve como diretor executivo do grupo.
O sistema permite que alguns pa�ses, por outro lado, tenham um peso excessivo na vota��o. Por exemplo, Lesoto, um pa�s africano possui direito de voto no FMI como um pa�s individual correspondente a apenas 0,04% do total, mas seu direito de voto como diretor de um grupo africano no fundo � de 3,23%. O Egito tem direito a voto individual de 0,41%, mas representa o grupo do Oriente M�dio e tem 3,13% de participa��o na vota��o.
De todo modo, os pa�ses ricos possuem a maioria dos votos e os Estados Unidos, que t�m peso de quase 17% na vota��o, ser�o decisivos na elei��o. Se os EUA, como esperado, apoiarem a escolha da Europa, ent�o Lagarde dever� ser a pr�xima diretora-geral do FMI.