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Estado de Minas

A exemplo do Brasil, Uruguai reclama de restri��es da Argentina


postado em 02/06/2011 07:58 / atualizado em 02/06/2011 07:57

O impasse entre o Brasil e a Argentina sobre a concess�o de licen�as n�o autom�ticas para a venda de autom�veis e autope�as deve ser resolvido no �mbito de negocia��es multilaterais, tendo como mediador o Mercosul. A recomenda��o � do embaixador do Uruguai em Bras�lia, Carlos Amor�n. Ele disse � Ag�ncia Brasil que os uruguaios vivem controv�rsia semelhante com os argentinos, envolvendo tamb�m o setor aumotivo e alguns tipos de alimentos.

“Todos os problemas envolvendo os membros do Mercosul devem ser resolvidos multilateralmente. Essa � a compreens�o do governo do Uruguai [do presidente Jos� Pepe Mujica]. Entendemos tamb�m que pequenos atritos s�o normais, mas � necess�rio buscar solu��o para tudo isso”, afirmou Amor�n.

As restri��es impostas pelos argentinos aos produtos brasileiros e uruguaios foram tema da reuni�o, no �ltimo dia 30, dos presidentes Dilma Rousseff e Mujica, em Montevid�u. A exemplo do Brasil, o Uruguai reclama de preju�zos causados pela proibi��o � entrada, neste ano, de achocolatados para a P�scoa e l�cteos.

Independentemente do conselho do governo Mujica, o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC) do Brasil, Fernando Pimentel, e a ministra da Ind�stria da Argentina, D�bora Giorgi, re�nem-se hoje (2), �s 11h30, em Bras�lia,

para buscar um consenso que acabe com a controv�rsia. Na semana passada, assessores dos dois governos definiram a realiza��o de reuni�es mensais para tentar resolver as diverg�ncias.

No come�o de maio, o MDIC anunciou a suspens�o da concess�o de licen�as n�o autom�ticas. De acordo com t�cnicos do minist�rio, a decis�o foi motivada pela a��o dos argentinos que resolveram adotar regra semelhante para os produtos do Brasil.

Os empres�rios brasileiros reclamam da reten��o nas alf�ndegas. Com isso, o preju�zo � imediato em rela��o a alguns produtos, como os alimentos cuja validade vence r�pido, enquanto outros sofrem com a concorr�ncia interna, como cal�ados e pneus. Alguns prazos ultrapassam o limite m�ximo de 60 dias. Atualmente, produtos de 600 setores est�o fora da licen�a autom�tica na Argentina.

Apenas nos primeiros quatro meses deste ano, o com�rcio entre a Argentina e o Brasil envolveu cerca de US$ 11,5 bilh�es. Em 2010, o com�rcio bilateral movimentou mais de US$ 32,9 bilh�es, com super�vit de US$ 4 bilh�es para o Brasil.

No �ltimo dia 26, o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, negou que a controv�rsia com a Argentina atinja as rela��es diplom�ticas e pol�ticas com o pa�s vizinho. Segundo ele, � “natural” o surgimento de impasse entre parceiros econ�micos que mant�m rela��es comerciais t�o intensas como brasileiros e argentinos. De acordo com Patriota, norte-americanos e europeus constantemente envolvem-se em diverg�ncias comerciais.


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