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Estado de Minas

Mantega diz estar atento ao c�mbio e 'quer surpreender'


postado em 03/06/2011 14:19 / atualizado em 03/06/2011 16:21

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que o governo olha com a devida aten��o a valoriza��o do real nos �ltimos dias e se reserva a possibilidade de, a qualquer momento, tomar medidas macroprudenciais. "Quando se fala em medidas macroprudenciais, estamos falando em medidas para aumento de capital dos bancos, que foram tomadas no ano passado. Mas medidas macroprudenciais tamb�m s�o usadas para moderar a entrada de capital externo", disse o ministro, refor�ando que o governo segue atento � aprecia��o do real.

O ministro afirmou que o governo tem uma s�rie de medidas que podem ser adotadas, mas n�o citou que medidas seriam essas. "Isso � sempre uma novidade. N�s temos que surpreender", afirmou.

Em rela��o �s medidas para aumento de capital dos bancos, o ministro afirmou que n�o v�, no momento, necessidade de adot�-las. As declara��es foram feitas em S�o Paulo, durante entrevista � imprensa em que o ministro comentou o desempenho da economia brasileira do primeiro trimestre a partir dos dados do PIB divulgados hoje pelo IBGE.

Mantega frisou que apesar do bom resultado prim�rio nos primeiros quatro meses do ano, o governo n�o vai aumentar os seus gastos. Ele fez esta afirma��o em resposta a uma pergunta se o governo pretendia aumentar o or�amento do Programa Minha Casa, Minha Vida. "O or�amento do Minha Casa, Minha Vida � confort�vel para 2011", declarou.

Arrecada��o

Mantega disse que a revis�o da proje��o de expans�o do PIB de 5% para 4,5% neste ano n�o vai afetar a arrecada��o. Ele afirmou que a economia brasileira continua se formalizando e que boa parte da arrecada��o do governo se deve a essa formaliza��o do mercado de trabalho, assim como aos bons resultados dos governos e dos lucros das empresas.

Mantega destacou que o crescimento de 4,5% � excelente.

"� que a gente se acostumou com crescimento de 5%, de 7,5% como foi no ano passado, e a� pensamos que 4,5% n�o � bom. Mas � um excelente resultado e leva a uma boa arrecada��o", disse o ministro.

Ele comemorou a desacelera��o da economia em rea��o �s medidas adotadas pelo governo e afirmou que no segundo trimestre, o PIB anualizado dever� ficar abaixo de 4,5%. No segundo semestre, Mantega at� acredita que poder� haver alguma acelera��o, mas em linha para que o PIB feche o ano em 4,5%.

Infla��o

O ministro da Fazenda disse que se houver press�o de infla��o no segundo semestre, ela poder� vir dos pre�os das mat�rias-primas (commodities). Segundo ele, se for confirmada essa press�o, o governo estar� vigilante e tomar� medidas. No entanto, a seu ver a tend�ncia � de acomoda��o dos pre�os. Mantega fez essa afirma��o quando foi perguntado se os reajustes salariais que ocorrem no segundo semestre n�o seriam uma fonte de press�o para a infla��o.

O ministro se recusou a fazer uma previs�o para a reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central que acontece na pr�xima semana. "Eu n�o tenho a menor ideia do que o BC poder� fazer, e nem quero saber. Na v�spera do Copom, eu n�o me manifesto sobre essa quest�o", disse. Mantega apenas se limitou a dizer que o Copom n�o se pauta pelo c�mbio e sim pela infla��o. "N�o temos uma meta cambial, mas sim uma meta inflacion�ria, apesar de uma interferir na outra".


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