A queda do risco de calote da d�vida do Brasil para n�veis inferiores aos dos Estados Unidos representa o reconhecimento da pol�tica fiscal do pa�s nos �ltimos anos, disse nesta quarta-feira o secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Em audi�ncia na Comiss�o Mista de Or�amento, ele afirmou que a pol�tica de super�vits prim�rios (economia para pagar os juros da d�vida p�blica) e de redu��o gradual da d�vida l�quida do setor p�blico permitiu a melhoria da percep��o dos investidores internacionais em rela��o � economia brasileira.
“Essa � uma demonstra��o de que os resultados [da pol�tica fiscal brasileira] s�o reconhecidos pelo mercado. Isso reflete a estrat�gia de cumprimento de metas fiscais que temos conseguido apresentar e colocar para o pa�s”, afirmou o secret�rio.
Convidado para falar sobre o cumprimento das metas fiscais, a execu��o do Or�amento de 2011 e a prepara��o do Or�amento de 2012, o secret�rio apresentou n�meros de cumprimento das metas para as contas p�blicas.
Em rela��o ao cumprimento das metas fiscais, Augustin ressaltou que o super�vit prim�rio nos quatro primeiros meses do ano atingiu R$ 40,69 bilh�es, quase metade da meta de R$ 81,76 bilh�es para todo o ano. “Em 2009 e 2010, reduzimos resultado prim�rio para a reativa��o da economia. Agora, com a economia em expans�o, estamos voltando aos resultados de antes da crise.”
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tamb�m tinha comemorado a redu��o do risco de o Brasil deixar de pagar a d�vida. Em entrevista no Pal�cio do Planalto, o ministro afirmou que o fato significa a solidez da economia brasileira.