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Estado de Minas

IBGE: est�mulos evitaram crise no com�rcio em 2009


postado em 29/06/2011 11:00

As medidas de est�mulo ao consumo adotadas pelo governo durante a crise mundial ajudaram o com�rcio a manter o crescimento em 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O instituto divulgou nesta quarta-feira a Pesquisa Anual do Com�rcio, referente a 2009. O levantamento � dividido em tr�s categorias: com�rcio varejista, com�rcio por atacado e com�rcio de ve�culos automotores, pe�as e motocicletas.

A pesquisa computou 1,570 milh�o de unidades de revenda, relativas a 1,466 milh�o de empresas comerciais. A receita operacional l�quida foi de R$ 1,6 trilh�o no ano. Cerca de 8,8 milh�es de trabalhadores ocupados receberam R$ 95,1 bilh�es em sal�rios, retiradas e outras remunera��es ao longo de 2009.

Embora a pesquisa n�o mostre uma compara��o com o ano anterior, o pesquisador Guilherme Telles, do IBGE, conta que n�o houve varia��o significativa em termos nominais ou de estrutura no com�rcio em 2009. "O que voc� nota � uma

trajet�ria razoavelmente constante de crescimento. Havia um cen�rio internacional muito pouco favor�vel para o segmento, mas o governo tomou imediatamente medidas para impulsionar o consumo e minimizar o impacto da crise", disse Telles. "Ent�o a crise nem chegou a afetar o com�rcio no Brasil".

Em 2009, havia 158,7 mil empresas de com�rcio por atacado, uma fatia de 10,8% entre as empresas de com�rcio do Pa�s. No entanto essas empresas registraram receita operacional l�quida de R$ 677,8 bilh�es, o correspondente a 43% do total da receita comercial. No �ltimo dia do ano, o setor empregava 1,486 milh�o de pessoas, 16,9% do total, que receberam R$ 25,3 bilh�es em sal�rios, retiradas e outras remunera��es (26,6% do total pago pelo com�rcio). A margem de comercializa��o, que representa a diferen�a entre a receita l�quida de revenda e o custo das mercadorias revendidas, atingiu R$ 121,3 bilh�es, 36,7% do montante total.

J� o com�rcio varejista, composto por 1,2 milh�o de empresas (79 4% do montante geral), teve receita operacional l�quida de R$ 661,1 bilh�es (41,9% do total). Aproximadamente 6,459 milh�es de pessoas estavam ocupadas no setor, o que corresponde a 73,4% da for�a de trabalho do com�rcio em geral. O varejo gastou R$ 58,9 bilh�es em sal�rios e outras remunera��es, 61,9% do total pago, e a margem de comercializa��o somou R$ 172,5 bilh�es (52,2% do total), o maior retorno relativo por unidade de produto vendida.

O terceiro setor pesquisado pelo IBGE, o de com�rcio de ve�culos automotores, pe�as e motocicletas, somou R$ 238,5 bilh�es de receita l�quida, 15,1% do total. Cerca de 143,5 mil empresas (9 8% do total) empregaram 855,5 mil pessoas (9,7% do total) e pagaram R$ 10,9 bilh�es em sal�rios e remunera��es (11,5% do total). Essas empresas registraram uma margem de comercializa��o de R$ 36,9 bilh�es, 11,1% do total.

Segundo Telles, houve crescimento, em termos nominais, de pessoal ocupado e no n�mero de empresas. "N�o tenho o dado de qual era o crescimento esperado para o com�rcio em 2009, mas houve um crescimento. As medidas do governo, como a redu��o de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), deram certo no resultado final, porque n�o houve nenhuma redu��o nos n�meros desses segmentos, nem no varejo nem no atacado. Pelo contr�rio, o resultado de cada um contribuiu para um resultado positivo geral", afirmou.


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