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Estado de Minas

BC: mat�rias-primas s�o principal risco para infla��o


postado em 29/06/2011 12:02

O Relat�rio de Infla��o do Banco Central afirma que o principal risco inflacion�rio, no cen�rio externo, ainda est� relacionado ao comportamento dos pre�os das mat�rias-primas (commodities). "Esse risco arrefeceu, embora a perspectiva para a evolu��o dos pre�os das commodities nos mercados internacionais, inclusive petr�leo, ainda se apresente envolta em incerteza", afirma a autoridade monet�ria.

O BC avalia que, desde o �ltimo relat�rio em mar�o, consolida-se a vis�o de que s�o reduzidas as chances de haver nova rodada de a��es monet�rias n�o convencionais, que s�o vistas como elemento de apoio para a escalada recente dos pre�os das commodities nos mercados internacionais, e aumentaram as preocupa��es com a possibilidade de desacelera��o da atividade econ�mica na China. Por outro lado, nesse per�odo, aumentou a avers�o ao risco nos mercados financeiros internacionais, um desenvolvimento com repercuss�es baixistas sobre os pre�os de ativos dom�sticos.

Segundo o documento, a eleva��o de pre�os no atacado e a dos pre�os administrados influenciaram desfavoravelmente a din�mica da infla��o ao consumidor de janeiro a maio deste ano. "De fato, as evid�ncias sugerem que h� estreita rela��o entre a acelera��o de pre�os no atacado nos meses finais de 2010 e iniciais de 2011 com a dos pre�os das commodities no mercado

internacional", ressalta. Por isso, o BC entende que grande parte do efeito direto da eleva��o dos pre�os das commodities j� foi incorporada aos pre�os ao consumidor.

No entanto, ainda � significativa a eleva��o dos pre�os das commodities e dos pre�os no atacado no acumulado em 12 meses e os impactos remanescentes representam um risco presente para a infla��o ao consumidor.

O BC acredita que os produtos importados tendem a continuar a arrefecer as press�es inflacion�rias dom�sticas. Em primeiro lugar, porque competem com produtos produzidos domesticamente e, assim, imp�em maior disciplina aos formadores de pre�os. Os produtos comprados no mercado externo ainda reduzem a demanda nos mercados de insumos dom�sticos e, dessa forma, contribuem para o arrefecimento de press�es de custos e, por conseguinte, de seus eventuais repasses para os pre�os ao consumidor.

O relat�rio afirma que, o cen�rio prospectivo externo contempla modera��o no ritmo de recupera��o da atividade econ�mica global e na din�mica dos pre�os das commodities. Do lado interno, embora as proje��es de infla��o ainda indiquem din�mica para a infla��o menos benigna do que a constante do �ltimo Relat�rio de Infla��o, o balan�o de riscos mostra sinais mais favor�veis para o cen�rio prospectivo, em ambiente de modera��o da atividade econ�mica.


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