O Conselho Monet�rio Nacional (CMN) decidiu nesta quinta-feira fixar em 4,5% a meta de infla��o para 2013, com varia��o de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Esse percentual tem sido mantido desde 2005.
A meta de infla��o definida pelo CMN tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso n�o ocorre, a autoridade monet�ria precisa informar, por carta, ao Minist�rio da Fazenda, os motivos do n�o cumprimento.
As metas n�o foram atingidas em 2001 (em raz�o dos choques externos e internos que atingiram a economia), em 2002 (por conta de uma "conjuga��o perversa" de uma severa crise de confian�a e de um forte aumento da avers�o ao risco nos mercados internacionais)
O �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como refer�ncia no sistema de metas de infla��o do governo federal, poder� ainda ficar entre 2,5% e 6,5% naquele ano sem que a meta seja formalmente descumprida.
De acordo com o secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda, M�rcio Holland, "a meta � para garantir o conttrole inflacion�rio e dar a flexibilidade necess�ria para a pol�tica monet�ria [defini��o dos juros], dada a capacidade produtiva da economia e o cen�rio internacional ainda incerto. H� um menor otimismo quanto a recupera��o internacional. A determina��o do governo � em duas grandes dire��es: manter a infla��o controlada, preferencialmente dentro do centro da banda, e enveredar esfor�os de menores infla��es no futuro".