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Estado de Minas

Cria��o de empregos deve seguir est�vel, diz Fiesp


postado em 13/07/2011 20:33

A cria��o de vagas pela ind�stria paulista n�o deve ter grandes varia��es no segundo semestre. Essa � a avalia��o do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos (Depecon) da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Francini, para quem os n�meros, de uma maneira geral, indicam e continuar�o indicando estabilidade. Segundo ele, isso j� era esperado, pois os fatores que t�m contribu�do para a desacelera��o do n�vel de atividade permanecem. Ele citou, por exemplo, o avan�o da infla��o e a necessidade de a��es do Banco Central, tanto por meio de restri��es ao cr�dito como pela eleva��o da taxa Selic (juro b�sico da economia), como motivos para a leve queda na cria��o de vagas em junho.

"Esse quadro atingiu a atividade de diversas maneiras. A infla��o corr�i a renda e, portanto, afeta a demanda. O aumento da Selic torna o cr�dito mais caro e tamb�m contribui para essa estabilidade", explicou. Francini citou ainda a cont�nua valoriza��o do real em rela��o ao d�lar como outro motivo para a "aquieta��o" da atividade industrial. "Na medida em que o coeficiente de importa��o cresce como vem ocorrendo devido � desvaloriza��o do d�lar, isso tamb�m tira um pouco da atividade local, fazendo

com que haja uma desacelera��o da produ��o e da cria��o de vagas", analisou. "Essa situa��o � muito preocupante, mas � dif�cil convencer as pessoas sobre isso, uma vez que o Pa�s est� relativamente bem, com baixo n�vel de desemprego, crescimento moderado, entre outras coisas", completou.

Al�m de fatores sazonais, Francini disse que a importa��o est� entre os principais respons�veis pelo recuo do n�vel de emprego visto em alguns setores, como artefatos de couro, cal�ados e artigos para viagem, que cedeu 1,2% em junho ante maio e acumula queda de 6% no ano; e produtos t�xteis, com baixa de 0,8% no m�s passado e de 0,7% em 2011, de acordo com dados divulgados hoje pela Fiesp. Pelo lado positivo, mas tamb�m com a cria��o de poucas vagas no m�s de junho, o destaque foi o setor de equipamentos de inform�tica, produtos eletr�nicos e �pticos, com 674 vagas. No ano, o avan�o deste segmento � de 7,9%.

No m�s passado, o segundo setor que mais gerou postos, o de coque, petr�leo e biocombust�veis, teve varia��o positiva de apenas 365 vagas. "No que diz respeito � cria��o de empregos, esse deve ser um ano de debilidade e fraqueza. N�o deve haver grandes quedas nem grandes altas daqui para frente", frisou Francini. No ano, o setor que continua sendo o grande criador de vagas � o de alimentos, com avan�o de 21,3%, seguido pelo segmento de coque, petr�leo e biocombust�veis, com 20%.


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