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Estado de Minas

BNDES gera pol�mica com papel central na economia brasileira, diz Financial Times


postado em 14/07/2011 10:27 / atualizado em 14/07/2011 10:42

O fracasso da fus�o entre o P�o de A��car e as opera��es do Carrefour no Brasil alimentam a pol�mica sobre o papel central do BNDES na economia do pa�s, segundo uma an�lise publicada nesta quinta-feira pelo di�rio econ�mico brit�nico Financial Times. O jornal afirma que as opini�es se dividem sobre se o BNDES � um fardo ou uma ajuda ao regime de cr�dito brasileiro.

Na an�lise do di�rio, a abortada participa��o do BNDES no financiamento da opera��o de fus�o entre o P�o de A��car e o Carrefour foi "uma experi�ncia tumultuosa para uma das mais importantes institui��es financeiras da Am�rica Latina". O Financial Times comenta que a carteira de empr�stimos da institui��o � tr�s vezes maior do que a do Banco Mundial e afirma que o seu papel central na economia e no setor corporativo do Brasil � objeto de pol�mica. 

"O presidente anterior do Brasil, Luiz In�cio Lula da Silva, alistou o apoio do banco para sua vis�o de fomentar uma nova leva de 'her�is nacionais' - conglomerados brasileiros com alcance global", diz o texto.

Simpatizantes e cr�ticos

O jornal diz que o BNDES rejeita a no��o de estar criando esses her�is nacionais, dizendo que empresta e investe em uma base estritamente comercial, mas observa que o apoio da institui��o foi fundamental para a cria��o de grandes conglomerados brasileiros como a Brasil Foods, maior exportador mundial de frango, e a JBS, maior exportador mundial de carne bovina.

O Financial Times comenta que os simpatizantes defendem a atua��o do BNDES em prover financiamento de longo prazo no Brasil em uma �rea na qual os credores privados s�o cautelosos. O jornal observa, por�m, que os cr�ticos dizem que os empr�stimos concedidos pelo banco na realidade expulsam o setor privado e que sua pol�tica generosa de cr�dito ajuda a alimentar a infla��o.

"O banco empresta a taxas subsidiadas, supostamente prejudicando os esfor�os do Banco Central de conter a infla��o aumentando as taxas de juros", afirma o texto. O artigo diz ainda que os cr�ticos tamb�m argumentam que os empr�stimos deveriam ser mais estrat�gicos, favorecendo companhias inovadoras ou ind�strias de tecnologia intensiva para ajudar o Brasil a produzir e exportar com mais valor agregado.


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