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Estado de Minas

D�ficit da Previd�ncia pode ser o menor dos �ltimos anos


postado em 27/07/2011 19:54

O ministro da Previd�ncia Social, Garibaldi Alves Filho, disse nesta quarta-feira que espera chegar ao fim deste ano com o d�ficit do Instituto Nacional do Servi�o Social (INSS) – que cuida da Previd�ncia P�blica brasileira – na casa dos R$ 39 bilh�es. O n�mero seria o menor dos �ltimos anos, resultado, segundo ele, do aquecimento na gera��o de empregos no Brasil.

Os resultados do Regime Geral da Previd�ncia Social apresentados por ele tamb�m mostraram que a arrecada��o l�quida est� crescendo em ritmo mais forte que as despesas. Nos primeiros seis meses deste ano, a arrecada��o da Previd�ncia cresceu 9,3%, atingindo a marca de R$ 111,4 bilh�es. J� o pagamento dos benef�cios aumentou apenas 3,8%, ficando em 131,2 bilh�es. Com isso, o d�ficit da Previd�ncia no primeiro semestre diminuiu 18,9%.

Na avalia��o do ministro, a anunciada desacelera��o da economia n�o dever� prejudicar a trajet�ria acentuada de queda no d�ficit da previd�ncia, que atualmente est� em R$ 41,3 bilh�es. “A Previd�ncia realmente vai chegar ao final desse ano com um resultado bem invej�vel com rela��o aos �ltimos anos”, disse. “O fato de o pa�s ter crescido em termos econ�micos e ter criado um mercado de trabalho que est� se mostrando sustent�vel do ponto de vista do aumento de emprego tem beneficiado a Previd�ncia de uma forma prodigiosa”, completou o ministro.

O INSS emitiu em junho 28,5 milh�es de benef�cios, entre previdenci�rios, acident�rios e assistenciais. O valor m�dio real desses benef�cios tamb�m vem crescendo e est� em R$ 771,13. � 19,2% maior que em 2004, quando a Previd�ncia pagava em m�dia R$ 647,19 por benef�cio.

Apesar dos bons n�meros, o Garibaldi Alves demonstrou preocupa��o com a desonera��o da folha de pagamento. Na opini�o dele, ela � necess�ria e dever� ocorrer, mas deve ser implementada com cautela. “A desonera��o da folha continua a preocupar a Previd�ncia, n�o h� como deixar de colocar isso. Ela tem que ser gradual, n�o pode de maneira nenhuma ser total, porque pode fazer v�timas, entre elas a Previd�ncia”, declarou.

O ministro n�o deu sinais de quando ou como a desonera��o dever� implementada. Disse apenas que aguarda que sua equipe seja novamente chamada pelo Minist�rio da Fazenda para continuar as discuss�es sobre o assunto.


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