
Apesar do consumo superior, no caso da cerveja, o analista da POF Andr� Martins considera que “as mulheres est�o vindo atr�s e n�o est�o t�o distantes. Mas os homens reportaram um consumo de cerveja muito maior e provavelmente mais fora do domic�lio”. O levantamento mostra que 63,6% dos relatos atestam que o consumo ocorreu fora de casa, tanto entre a popula��o urbana quanto a rural.
Al�m da cerveja, tamb�m � mais comum o brasileiro consumir outros tipos de alimentos na rua, como � o caso dos salgadinhos industrializados (56,5%), salgados fritos e assados (53,2%), bebidas destiladas (44,7%), pizzas (42,6%), sandu�ches (41,4%), refrigerantes diet ou light (40,1%), refrigerantes (39,9%), salada de frutas (38,8%) e chocolates (36,6%). O mesmo ocorre em rela��o ao consumo de sorvetes e picol�s. Nas �reas urbanas, metade dos entrevistados disseram que consomem bebidas destiladas fora dos domic�lios, enquanto no meio rural, 26,4% ingerem o produto em bares, restaurante e outros locais p�blicos.
De acordo com a pesquisa, esse h�bito de se alimentar e beber em restaurantes, bares e lanchonetes, por exemplo, � mais comum entre os homens, exceto quando se trata de consumo de itens como p�o integral, biscoito doce, produtos diet e chocolate. “Nas preval�ncias de consumo de doce, as mulheres aparecem liderando, mas tamb�m reportaram o consumo de frutas, legumes e verduras”, disse o pesquisador.
A lideran�a do sexo feminino no consumo de frutas, legumes e verduras, ainda � insuficiente para equilibrar a alimenta��o dos brasileiros. De acordo com a an�lise do IBGE, a popula��o n�o consome esses produtos na quantidade recomendada pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) e pelo Guia Alimentar Brasileiro (do Minist�rio da Sa�de), que seria de 400 gramas por dia. Em contraponto, o consumo de sucos e refrigerantes supera o equivalente a 120 gramas di�rios.
“Acho que esses resultados v�o servir para chamar a aten��o para que as pessoas tenham uma melhor orienta��o na hora de fazer a op��o de consumo. No caso de frutas, legumes e verduras, nem mesmo aqueles 10% que mais consomem; n�o consomem ainda o m�nimo necess�rio”, avaliou Andr�.